domingo, 23 de fevereiro de 2014

CIDA CARVALHO - A MAIOR PROMOTER DO ROCK BRASÍLIA DA ATUALIDADE

Enquanto a discussão acerca do desabandono das bandas de rock do DF pelo Governo e em detrimento de anos de investimento público em torno da mesma história do rock da capital dos anos 80, Cida Carvalho (produtora de rock) prefere dizer que o Sarau Psicodélico por ela promovido não tem lado! Eta mulher porreta! Todavia esse negócio de não ter lado não funciona se o assunto envolve rock n roll. Mesmo quando o rock não escolhe lado as circunstâncias a seu redor tomam a decisão por si mesma: no mínimo é tratado com discriminação e aí o bicho pega, pois, assim estará fatalmente fadado a se acomodar do lado dos discriminados. E nesse sentido, Cida, não tem jeito, ainda que tais discriminados muitas vezes não percebam que o são. Isto não muda em nada a realidade de se estar segregado. E a razão desse discurso panfletário é a tal discussão sobre o Rock Brasília Lado B, apontado pela banda que leva o nome desse blog como sendo o lado discriminado pelas políticas públicas de todos os Governos pós 80. Nenhum tratou os rockers contemporâneos com seriedade. E isso é fácil de entender, vez que o que contou e conta para os detentores dos cofres públicos é a tal história dos anos 80, quando menos de meia dúzia de bandas originadas no DF correram para São Paulo e Rio para fazerem sucesso e lograram êxito. Porém nunca mais se radicaram na cidade. Todavia, tornaram-se ironicamente bandas caras com presença garantida em todas as festas oficiais do GDF desde então. E o resto estamos cansados de saber: a era de ouro foi estabelecida nesse contexto que chamamos Lado A do Rock Brasília. O Lado B está na UTI e promovemos ( a banda deste blog) abaixo assinado nas ruas do DF para provocar as devidas mudanças: que o Lado A dessa bagaça vire Museu, com todas as pompas e o devido reconhecimento, enquanto o Lado B vire turismo com o incentivo das políticas culturais públicas voltadas para tanto. O retorno será garantido e acontecerá com Brasília o que acontece com a cultura dos estados da Bahia, de Pernambuco, do Rio de Janeiro etc. Por essas e muitas outras, grande promoter Cida Carvalho, continue nas ruas, nos guetos, nas praças, nos teatros de grande e pequeno porte, porque o Sarau não pode parar! Ele faz com que a realidade dos músicos do rock n roll made in DF seja vista, analisada, encarada e levada a sério, graças a você e poucos outros que tem coragem de fazer o rock n roll rolar, ainda que este esteja na U.T.I.! Você valoriza e muito as bandas alternativas e as produções independentes e todas essas forças juntas farão incontestavelmente o virar da mesa. Por Rogerio Aguas.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

ROCK BRASÍLIA - LADO ´B´ VAI SAIR DO ESTADO DE COMA. ASSINE O ABAIXO ASSINADO DO ROCK N ROLL

A banda Rock Brasília, antiga Look Brasília, está nas ruas da cidade com abaixo assinado para colher 10mil assinaturas e levá-las ao Governador do DF, Agnelo Queiroz. Para entender a inciativa do guitarrista Rogerio Aguas e seus colegas de banda, Fábio Cerqueira, Magu Cartabranca e Maicon basta entender o seguinte: existem duas realidades a respeito do que é chamado na Capital da República de Rock Brasília. A primeira é concernente às bandas que fizeram sucesso nos anos 80, incluindo aí o maior ícone dessa era, Renato Manfredini Jr, O Renato Russo. Os rockeiros reclamam que o Governo do Distrito Federal - GDF, em todas as suas nuances e com seus respectivos governadores (Joaquim Roriz, Cristovam Buarque, José Roberto Arruda e o atual Agnelo Queiroz)investiram pesado em shows, cachets, estruturas e publicidade que aparecem a cada ano no calendário oficial. Projetos milionários são executados para contar, recontar e requentar a mesma história: os anos 80! E a segunda realidade surge em detrimento desta: as bandas de rock que seguiram seus destinos pós anos 80 literalmente se ferraram no que diz respeito a apoio de verba dessa desequilibrada políta pública do GDF. Ou seja, não sobra quase nada para incentivar, fomentar e garantir a existência do Rock Brasília - lado B. Quiçá o GDF seguisse o exemplo das políticas públicas do estado da Bahia, do Rio de Janeiro, de Pernambuco, pois, nesses estados respectivamente o axé, o samba e o frevo tem fomentação direta dos cofres públicos e retorno garantido através do turismo de seus estados. Mas em Brasília, quem faz turismo para conhecer a famigerada Capital do Rock não tem para onde correr. Ora, as bandas que fizeram sucesso e ainda o fazem nesse eterno contesto não estão em Brasília! Ah sim, estão por ocasião do aniversário da cidade para levaram seus cachets de ouro, afinal são do Rock Brasília Era de Ouro. Haja ouro! E não pára aí. Sabe-se das questões de superfaturamento de cachets, veja o caso do Amado Batista (R$400mil. 3 vezes a mais do que o cantor cobra Brasil afora) e muitos outros onde a verba pública vai escancaradamene pelo ralo, quer seja brega, axé ou seja rock. O estilo não importa. Todavia, os artistas que necessitam de uma cena turística-cultural forte no DF para manterem-se por seu próprio trabalho, padecem. Em outras palavras, a corrupção levou o Rock Brasília sem lenço, sem documento e muito menos ouro a um estado de coma. Precisa sair dele e com urgência! Por esta razão centenas de bandas de rock da Capital estão se ligando nesse movimento que visa virar a mesa: investimento público sim, na Capital do Rock e na cena do rock da cidade, da atualidade, daqueles que vivem e fazem do DF seu palco permanente. E é por isso que a banda Rock Brasília convoca a população do DF a assinar junto o abaixo assinado do rock n roll made em Brasília para mostrar às autoridades da Capital que a cidade quer virar a página.