segunda-feira, 26 de outubro de 2015

PRÉ-PRODUÇÃO DO DVD: O ROCK BRASÍLIA AINDA NÃO MORREU.

foto: Sarah Portela. A banda Rock Brasília está em plena produção de seu primeiro DVD. A obra já tem título: O Rock Brasília ainda não morreu. Para os que acompanham esse trabalho não é difícil entender o significado desse tema que segue a banda desde sua formação, logo após o fim do grupo que fazia programa de TV a cabo, Net-canal 8, e shows, o Left N Right. Os apresentadores eram Loro Jones e Rogerio Aguas (veja matéria de apresentação) e Magu Cartabranca e Tereza Bernardino integravam a produção. Nesse sentido é que se pode dizer isto, que o trabalho da banda Rock Brasíia é mera continuidade do Left N Right. Quem discorda basta pesquisar no you tube parte das edições do programa, do making off e de shows que perceberá os mesmos nomes atuando lá e cá. História não se apaga. Não apenas Aguas e Magu fizeram parte do grupo que fazia os shows do Left N Right, mas o baixista Thiago Laboriel e o baterista Gabriel (ambos contratados da banda Rock Brasília) também acompanharam em parte toda essa galera. Isaac, multi-instrumentista e produtor musical, sempre esteve lá acompanhando em tudo que fosse possível, tanto no backstage quanto em cima do palco. Pela primeira vez nesse blog é válido frisar que essa digressão se deve ao fato de que representantes do Rock Brasília chapa branca terem começado a atacar essa realidade que se estendeu por 12 anos nas recentes páginas do Rock Brasília contemporâneo. Com todo um arcabouço de documentos, registros e infinitos filmes e fotografias que somam mais de 5mil gigas devida e organizadamente guardados em vários HDs, é que se nota não ser possível em hipótese alguma deletar qualquer capítulo desses acontecimentos. E para esclarecer mais os que ainda não sabem do que se trata, aí vai um resumo sobre essa bandeira de nossos rockers. É fato que a produção do Rock Brasília da atualidade, aquele feito por músicos domiciliados no DF, vai mal, sem apoio algum das autoridades que tanto ostentam ser Brasília capital do rock, pois promovem investimentos nesse sentido de forma obscura, ultrapassada e com cara de lavagem de dinheiro. Nada novo e de acordo com a fama da cidade. E não pára aí. O Rock Brasília do qual estamos falando segue com produções à beira da falência. E se o setor público faz daquele jeito, os empresários do DF não sacaram que podem ganhar e muito caso invistam nessa bandeira cultural que é verdadeiro folclore no imaginário dos estados brasileiros. Pois bem, a banda em voga chama essa realidade de Rock Brasília Lado B. Por outro lado há investimento público pesado que mantêm desde eternas produções do aniversário de Brasília (faça as contas dos útlimos 20 anos), onde o GDF (todos os seus governadores eleitos e de partidos bem diferentes, de Roriz a Rollemberg), segue à risca essa política pública que esmaga o Rock Brasília Lado B. Ou seja, contrata e gasta milhões com 3 eternas bandas que insistem em ser representantes únicos e oficiais de toda a história do Rock Brasília em detrimento de todos os outros grupos de rock made in DF. E isso é extremamente alimentado por meia dúzia de produtores que andam de porrete em riste para detonar qualquer trabalho novo na city, desqualificando assim a nova geração ao mesmo tempo que defende o próprio bolso com essa história congelada do que esse blog chama de Rock Brasília Chapa branca, ou Chapa Oficial. Tais produtores chamam essa realidade de Rock Brasília, Era de Ouro. E nós completamos: e bota ouro nisso! Há diversas matérias sobre esse tema nessa bagaça de espaço e por isso vamos passar adiante sobre essa pré-produção do DVD em tela. As faixas do CD demos da Rock Brasília são praticamente as mesmas do DVD: 1) O Rock Brasília ainda não morreu; 2) Comfortably Numb; 3)Vivifica; 4) 666 ; 5) Valerá viver; 6) Knocking on heaven´s door 7) Ser ou ter? 8) Levado pelo vento. Muitas cenas extras estão sendo naturalmente geradas e a banda conta com arquivo pesado da história do rock que viveu nos últimos 12 anos, vez que o núcleo da banda Rock Brasília toca junto há muito tempo e consolidou de vez quando batizou finalmente o grupo de Rock Brasília. A equipe do blog está acompanhando de perto todos os passos de mais essa saga do grupo. Importante destacar que as faixas da obra contam exatamente essa história e que pode ser assim resumida: é apresentado o Rock Brasília, um paciente que está na U.T.I., moribundo mas vivo e após ser contado o que aconteceu com ele os médicos e doutores do rock n roll tentam reanimá-lo (faixa 1 e 2); os religiosos tentam salvar o paciente e isso ao som da faixa 3, de nome totalmente apropriado para a situação: Vivifica! Na sequência e em disputa com os cristãos que tentam reanimar o moribundo com o Vivivica é apresentada a faixa 4 que é chamada de 666. Ou seja, há interesse dos representantes do mal em não deixar o paciente sobreviver e essa maldade vem das forças do Rock Brasília Chapa Branca, que com sua ganância põe em risco a vida do doente. Em todo caso o que interessa é viver e esse é o assunto da faixa 5, Valerá Viver! O paciente, todavia, entra em coma e tem alucinações de que está batendo na porta do céu, faixa 6, exatamente como conta Bob Dylan em sua Knocking on Heaven`s door (feita originalmente para o filme Billy the Kid, quando o pistoleiro morre no final do filme pelas balas do xerife Pat Garret - história verídica do oeste americano). Como o que está em jogo é a grana das políticas públicas do DF no ramo da cultura, que faz a luta Rock Brasília Lado B X Rock Brasília Chapa Branca, entra em cena a faixa 7, Ser ou ter? E para encerrar o papo segue em claro posludio a última faixa da obra, a de número 8, intitulada de E o vento tocou. Percebe-se que a banda Rock Brasília monta uma ópera rock. É esperar pra ver e conferir muito em breve mais esse trecho da história que perfaz o que é o genuíno Rock Brasília, ou seja, o radicado, produzido, vivido e forjado nas ruas e guetos do DF.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

PETROBRAS: MAIOR ESCÂNDALO NA ESTÓRIA DA REPÚBLICA DOS ASNOS!

Demorou, mas a ficha caiu. A imprensa golpista e manipuladora começou a mudar uma de suas piores e emburrecedoras frases de efeito nessa época de pleno e intenso ataque à democracia nacional. Dizer que os desvios da Petrobras perfazem o maior escândalo da história do país é atentar contra a inteligência de muitos que não caem nas falas dos Willians Waach e Bonner da vida. E isso foi só no primeiro momento, pois, para ajustar a bobagem e tentar salvar essa iniquidade, em um segundo tempo a história do país na frase de efeito foi trocada por história da República. E certos de que essa falácia só convenceria noveleiros de plantão (com ou sem curso superior) que discutem política fundamentados no que assistem na TV Lobo, na Veja ou em outros tentáculos da mesma mídia golpista, bem como despertaria críticas severas e avassaladoras contra os que sustentam tamanha besteira, a imprensa golpista passou a tentar salvar a famigerada frase emendando o termo recente para fechar assim: Petrobras, o maior escândalo da história recente da República. E por que todo esse esforço? Ora, tem que ser muito burro, desinformado e alienado para acreditar que 12 anos da esquerda brasileira no poder, representada pelo PT, poderiam superar os saques da direita conservadora nacional que iniciou sua trajetória republicana em 1889, proclamada por Dom Pedro I aos 15 de novembro daquele ano. Faça as contas. A diferença entre 12anos e 126 anos é muito grande. É muita pretensão dessa mídia golpista querer convencer os cidadãos brasileiros que em 114 anos todo tipo de injustiça e corrupção quase não existiram e fossem abafados por conta de suas manchetes não terem publicado quase nada contra eles mesmos no poder, como se fosse período de produção de políticos santos com auréolas na cabeça, verdadeiros arautos da honestidade! Apesar de ser pra rir, a piada é de mau gosto. Como também é mera pretensão dessa mídia asquerosa querer fazer acreditar que corrupção que não é publicada por ela nem sequer exista. Para começar a destruir essa baboseira é necessário demonstrar que muito antes desses 126 anos de República o Brasil fora palco de saques infindos onde ouro, minérios, desmatamentos em detrimento das indústrias agropecuárias e de cana-de-açucar eram temperados com mão-de-obra escrava dos índios criminosamente capturados e essa realidade foi o quadro trágico estabelecido no início da corrupção no Brasil. E tudo isso regado a muito sangue dos pobres ricos indígenas, pois eram os primeiros donos das terras brasileiras. Sangue esse derramado pelas elites portuguesa, pela espanhola e pela então elite brasileira (os filhos daqueles que nasciam no Brasil) que estava se formando. Nem FHC em seus 8 anos de governo jamais conseguiria barrar essas malvadezas, apesar dele ser o último representante dessa linhagem de sangue azul na Presidência da República, que chegou ao Brasil aterrorizando e estabelecendo-se no poder dessa triste forma até a era Lula. Mesmo quem não conhece sua própria história com H, caso de boa parte dos brasileiros, pode usar do bom senso, fazer as contas e dizer: esse maior escândalo inventado pela mídia golpista só pode ser da Estória (com E) contada por bestas para uma turma de asnos! Ora, até os índios brasileiros da atualidade, cientes de serem as primeiras vítimas na história do país, que foram massacrados, saqueados e quase exterminados de vez pelo poder dominante, ostentam em faixas e cartazes nas suas manifestações hodiernas que não aguentam mais serem lesados e assaltados! Na foto abaixo os indígenas escreveram: Chega de roubar nossa terra e saquear nossas riquezas! Memória e consciência esses indígenas tem de sobra porque esses fatos criminosos são traumatizantes. Os indígenas mostram isso de forma natural, o que por eles foi e é vivido por muito mais tempo que a história da República, vez que remontam à descoberta do Brasil. Vasto território brasileiro, ouro, minérios diversos, mão-de-obra de graça pela via da escravidão e infinitas mortes são coisas, de fato, inesquecíveis. Com esse quadro à vista é que se percebe o tamanho da asneira dessa estória dos 12 anos de maior escândalo pregada pela mídia golpista. Voltando aos índios, o engajamento desses silvícolas em sua própria luta pela sobrevivência nos dias de hoje é muito diferente da atitude da quase totalidade dos brasileiros, que apáticos engolem quase tudo que é pregado por essa mídia golpista, incluindo essa asneira de frase de efeito de maior escândalo por desconhecerem a realidade histórica do Brasil. Exemplo disso é a falta de ciência de boa parte da nação brasileira de um dos mais tristes episódios da história nacional, que foi o período da ditadura militar! Enquanto os índios esbanjam memória e consciência que remontam a quinhentos anos, a maioria dos brasucas comem mosca com esse fiasco histórico que acabou de completar 51 anos, por demonstrar esse povo que não sabe quase nada sobre o assunto! Diz o chavão histórico que quem não conhece sua história está condenado a repetí-la. Por essa razão os procedimentos do golpismo de 64 são repetidos em 2015 e poucos brasileiros percebem por pura ignorância. Mais triste do que a falta de conhecimento dessas milhões de pessoas é um Ministro do STF, o Sr. Marco Aurélio, sair repetindo o chavão midiático em tela como Ministro de plantado da mídia na Corte e nas ruas do país, reproduzindo a frase de efeito como verdadeiro papagaio, falando para as câmeras de televisão automatizadamente: É o maior escândalo da história da República, ah, ah... o maior escândalo da República.. ah, ah... com direito a risadinhas irônicas que denunciam sua própria estupidez! Esse Ministro ri de si mesmo em sua ignorância e não sabe! Os que sabem ler essas coisas pasmaram frente à mediocridade de conhecimento histórico externado pelo Ministro. E fica a lição desses bravos e historicamente lesados índios brasileiros: Petrobrás é o maior escândalo mesmo é na estória (com E) plantada pela mídia barata para o que esta acredita ser uma República de Asnos, pois, só os asnos engolem essa, senhores jornalistas (apenas os que a esse papelão se prestam) doutores da burrice. Banda Rock Brasília.