sábado, 9 de agosto de 2014

CINEASTA CLEUBERTH CHOI : A ÁRVORE DE AFONSO BRAZZA CONTINUA DANDO SEUS FRUTOS.

Cleuberth Choi, cineasta que trabalha com a sétima arte no Distrito Federal desde 1993 vale uma matéria, vale duas, vale todas que forem necessárias no espaço da banda Rock Brasília. Choi iniciou sua carreira em 1993, quando participou do média metragem Cora Coralina, cujas locações levaram toda a produção da obra à terra natal de Cora, Cidade de Goiás. Começava dessa forma uma carreira promissora desse bravo operador do cinema brasiliense que temos a honra de apresentar. Cleuberth também tem raízes no teatro e no palco da dramaturgia onde também trabalhou. Participou, dentre outras peças, do drama Protetor, com Liliana de Castro, atriz cujo currículo conta com participações em novelas globais. Esse cineasta brasiliense chamou a atenção dos produtores do rock n roll made in Brasília quando empenhou todo o seu conhecimento acumulado de sessões de video-maker às aulas do curso de Arte da Faculdade Dulcina de Moraes, no curta metragem de Rogerio Aguas, Rock Solidário é Rock Mesmo. Nesta obra Cleuberth participou das filmagens produzidas junto a Pako Rocha, onde foram protagonistas ninguém menos que Murilo Lima e Loro Jones (ambos ex-integrantes do Capital Inicial, Giuliano e Carmem Manfredini (filho e irmã de Renato Russo), Alex Podrão (Detrito Federal), Márcio Baldone e Rogerio Aguas (formaram o time dessa trupe que chamaram de Multiverso Paralelo). Este trampo, Rock Solidário, é um documentário dos trabalhos de gravações, making of, reuniões etc. que culminaram em uma verdadeira ação social preconizada em um CD voltado para obras sociais onde todos os artistas por ora citados gravaram uma faixa no álbum. O documentário foi exibido no 42º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Em função desse trabalho Choi foi convidado a trabalhar com os músicos e apresentadores de TV Rogerio Aguas e Loro Jones, como também em produções para TV, internet e diversos programas de TV a cabo, a exemplo do Left N Right (Net-Canal 08) e do Libertário (Net-canal 12), de Magu Cartabranca. Todavia Cleuberth não parou aí e alçou vôo próprio. No mesmo 42º Festival de Brasília do Cinema esse jovem cineasta emplacou O Big Bang e o Gênesis, onde dados científicos da astro-física e música se misturaram para fazer arte e levar ciência ao principal público alcançado pela obra, os jovens. Nesta ocasião Cleuberth foi destaque na Rede TV, no Jornal de Brasília e teve sua obra exibida em diversas salas de cinema do país, para, enfim, virar tese de monografia na Universidade Federal de Santa Maria - RS. Cleuberth faz questão de lembrar que O Big Bang e o Gênesis tem um video clip (veja matéria sobre Noé, de Darren Aronofsky) com uma trilha com os primeiros versos do Gênesis, onde a narrativa é ilustrada por animação de eventos astro-físicos cuja concepção e ordem foram meticulosamente copiados por Darren Aronofisky no clássico e polêmico longa Noé. A esse respeito Cleuberth Choi declarou ao blog: "Plágio é um palavra muito forte. Eu acredito que não! Mas tenho muitos amigos que falam que é muito parecido. As novidades que surgem nos dias de hoje parecem muito com as coisas do passado. Porém, analisando o clip do curta com o filme Noé percebemos varias coincidências. Tudo bem que tem a Bíblia e o Gênesis no contexto. Mas as falas de ambos os filmes se encaixam e ainda tem toda uma mesma idéia central de animação que eu desenvolvi, sendo as imagens muito parecidas. O bom que eu levo dessa comparação é que anexarei no porte-fólio em projetos culturais futuros, darei os prints da tela do curta Big Bang e o Genesis de 2009 e os prints do filme Noé, 2014, para os que trabalham com cinema olharem e analisarem as 2 comparações". Por último, Cleuberth Choi não poderia ficar de fora da trupe seguidora do famigerado Afonso Brazza, corajoso desbravador do cinema brasiliense que chamou a atenção da imprensa nacional, incluindo aí Jô Soares, por trabalhar por amor à sétima arte e quase sem recursos. Choi ganhou o título de fruto do Brazza por juntar-se ao grupo de cineastas que trabalharam com o saudoso cineasta do Corpo de Bombeiros do DF, dentre eles, Tistá. A banda Rock Brasília tira o chapéu para Cleuberth Choi e solicita aos patrocinadores do cinema brasileiro que olhem com carinho e respeito esse jovem e promissor cineasta.

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