terça-feira, 11 de novembro de 2014

FINALMENTE DAGOBERTO, DO TRAPOS E FARRAPOS, CAIU NA NET! MÚSICO, COMPOSITOR E CANTOR DO GUARÁ NOS ANOS 80/90 GARANTIU SEU ESPAÇO NA HISTÓRIA DO ROCK NACIONAL.

É isso mesmo! Ninguém menos que Dagoberto, do Trapos e Farrapos, caiu na net! Pesquisadores e historiadores da cultura do DF, dentre eles Mário Pazcheco, não deixaram Dagoberto de fora de suas potentes parabólicas que tudo registram. Todavia, faltavam fotos e videos da figuraça do Dagoberto. E o blog da banda Rock Brasília supriu esssa lacuna. Esse grande artista do rock n roll era na verdade Adalberto Alves da Costa, foi morador da QE 15 do Guará II - DF, onde fez do quintal da casa de sua mãe, dona Jandira, local de ensaio do trio que montou com os vizinhos de quadra Cléber Carvalho (baixo) e Rogerio Aguas (guitarra). Como nenhuma família é de ferro, dona Jandira exigiu logo que o trio arrumasse outro espaço para os garotos dividirem a barulheira e foi por isso que a garagem da casa de Rogerio foi logo disponibilizada para ensaios que fizeram, inclusive, um dos vizinhos vender a casa e picar a mula para se livrar da zoeira do que veio a ser chamada de Banda Calypsu, em 1981! Isso mesmo, Calypsu com U no final. Pena que não registraram essa marca para infelicidade deles e alegria da banda baiana que se livrou de indenizações por conta do nome Calypso anos mais tarde. Entretanto, a inspiração da banda daqueles garotos do rock n roll não foi devida ao ritmo Calypso, mas uma homenagem que o trio fez ao biólogo Jacques Cousteau, que batizou seu navio de pesquisas sub-marinas de Calypso. Cousteau inaugurou a era do showbiz na TV com imagens da vida submarina. E após essa formação, Cléber Carvalho deixava a banda por exigências de estudos e trabalho. Para substituir Cléber Edvaldo Galo (do Artigo 153) foi logo convocado por Adalberto. Com a chegada do francesinho de Renato Russo (Renato chamava Edvaldo assim por que o músico mantinha os então cabelos loiros cortados à francesa quando acompanhava Célia Porto e Cássia Eller em free lances), Rogerio Aguas teve que ir para os baixos, porque Edvaldo além de baixista mandava muito na guitarra e sabia mais música que Aguas e Adal juntos! Todavia, os dois refratários musicais tiveram que correr atrás e passaram a estudar e praticar muito para dar conta de acompanhar os arranjos que Edvaldo fazia. O Calypsu de Brasília, contudo, não velejaria por muito tempo. E isto não o impediu de deixar o legado de seu respeitado repertório: Nobody Spear, Nas Guerras Violentas, Quem tem Mão, O Que Está Acontecendo?, Freddy Krueger no Congresso, Hoje Acordei Bem Cedo e Abaixo a Poluição. O trio se dissolveu quando Rogerio Aguas foi para o Gospel, onde anos mais tarde chegaria a tocar na famigerada banda do gênero, Livre Arbítrio; e Edvaldo teve que sair para dedicar-se ao Artigo 153 e os free-lances de responsa que exigiam tempo integral desse grande músico. Adalberto não ficou pra trás. Tratou logo de formar o Trapos e Farrapos, banda onde Miro Ferraz defendia furiosa guitarra solo e Adal os vorazes vocais. Foi nessa época que Adalberto casou-se com sua parceira e importante agenciadora, Sra. Branca, que mesmo tendo de cuidar das duas então pequenas filhas do casal, Keily e Kély, não deixava seu marido e artista desamparado. Branca também foi responsável por inserir novo codinome ao músico, que a partir dali também era conhecido por Adal. O Trapos apresentou-se em diversos palcos de Brasília e gravou uma demo de qualidade no Zen Studio. Isto garantiu apresentação do grupo no programa do Raul Gil. O apresentador e sua audiência ficaram impressionados com a performance e as letras de Adalberto, que a essa altura já tinha mudado o nome artístico para Dago Revy e em algumas ocasiões Ravengar (codinome cunhado por Carlão, irmão de Rogerio). A performance no programa do Raul Gil valeu ao Trapos convite para gravar o que seria o primeiro álbum da banda. Porém, Dago Revy teve sua promissora carreira interrompida por problema sério de saúde que veio a ceifar sua própria existência ainda muito jovem. Adalberto Alves da Costa foi parceiro de Aguas e Baldone na track Freddy Krueger no Congresso, na voz de Alexandre Podrão (Detrito Federal), gravada no álbum Rock Solidário é Rock Mesmo (onde também gravaram Murilo Lima, Loro Jones, Giuliano e Carmem Manfredini). E nesse diapasão a banda Rock Brasília tira o chapéu para esse grande artísta que deixou sua marca na história cult do DF. E para terminar lembramos que a afinadíssima parabólica de Mário Pazcheco não poderia deixar de registrar o nome de Dagoberto na recente e celebrada obra 10.000 mil Dias de Rock. O video da performance de Adal e sua Trapos e Farrapos será postado o mais breve possível. Por Magu Cartabranca

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

LED ZEPPELIN SERÁ LEVADO MAIS UMA VEZ AOS TRIBUNAIS POR CONTA DE PLÁGIO: STAIRWAY TO HEAVEN ESTÁ NA PAUTA DA JUSTIÇA.

Esse blog já apontou problemas de plágio no Brasil, no caso específico da Legião Urbana que plagiou os Ramones em Que País é Esse? E isso independentemente da letra e de todo o devido mérito da Legião. Recebemos elogios e críticas de todos os cantos do país acerca da matéria. De fato, muita coisa boa chega. Todavia, o que chama a atenção nas críticas são as defesas fundamentadas por fãs, pois, fica claro que o que entra em ação nessas horas é o amor que essa galera gente boa tem pela Legião e isso também é muito legal. Dentro do tema fizemos comparações de como o direito comparado trata as questões de plágio e citamos como exemplo a banda inglesa Led Zeppelin (contribuição de nosso professor Aguas) e daí dêem uma olhada como a coisa do plágio é séria nos países mais desenvolvidos. Mesmo após tantos anos sem acionar os zeppelianos, finalmente os advogados da banda americana Spirit seguem firme na ação onde o Led Zeppelin será processado por de ter surrupiado a famigerada Stairway to Heaven. Click no video que postamos onde tem a comparação entre a música Taurus, da Spirit (1968 - banda que Jimmy Page conhecia e muito bem por ter feito quatro apresentações nos mesmos espaços que Jimmy e seus colegas entre 68 e 69), e Satirway to Heaven (1971). Quem ouve as faixas não fica com qualquer dúvida de onde Jimmy Page mandou a harnmonia principal de Stairway. E isso não tem nada a ver com a letra, principal argumento utilizado pelos fãs da Legião. Interessante destacar que o processo demorou a ser cogitado devido aos altos custos cobrados pelos advogados. Mas a hora de Stairway chegou. E para quem não sabia o ex-vocalista do Led, Robert Plant, por ocasião do show de despedida da banda em 2007, no Arena, na Inglaterra, passou a resistir à execução de Stairway e quase não cantou o hit no Arena. Só o fez após diversos acertos e condições que incluía, dentre outras coisas, fazer um formato menor em termos de duração da performance em Stairway. E para finalizar, se tem comparação no you tube tem comparação no blog também. Se os representantes legais dos Ramones quisessem levar as bandas brasileiras que lhes surrupiaram as harmonias, a Legião Urbana ficaria em posição de ressarcir muita grana a exemplo do que vai acontecer fatalmente com os ingleses do Led. E Rogerio Aguas destaca que não tem qualquer dúvida de que a mãe de Renato Russo, Dona Carminha, teria a maior transparência em tratar do assunto. Quando Rogerio Aguas esteve com Loro Jones, Dona Carminha e outros artistas nos corredores do Ministério do Desenvolvimento Social (2008) por ocasião da produção do CD Rock Solidário é Rock Mesmo, Loro puxou um assunto desses onde outro hit da Legião, Geração Coca Cola, teria sido composta por ele e que Renato tinha gravado sem sequer citá-lo. Dona Carminha falou na frente de todos que estavam lá: Entre na justiça que não vou me opor, nem eu nem meus advogados. E terminou dizendo que bastaria provar que seria tudo acertado. Até o fim do trabalho que Aguas desenvolveu com Loro, dezembro de 2013, Aguas disse que Loro nunca quis levar nada daquilo adiante. Parabéns à Dona Carminha e para o velho e camarada Loro! por Magu Cartabranca

sábado, 8 de novembro de 2014

MÁRIO PAZCHECO FALA SOBRE A ROCK BRASÍLIA EM MATÉRIA NO SITE: DO PRÓPRIO BOLSO: Réquiem & revanche para o rock Brasília

Mário Pazcheco, crítico musical de renome no DF e no ranking do cult nacional, ouviu o EP da Rock Brasília e deixou sua importantíssima impressão digital do que achou desse trampo intitulado O ROCK BRASÍLIA AINDA NÃO MORREU! Segue na íntegra texto de Pazcheco publicado no site de seu próprio domínio, Do Próprio Bolso: Réquiem & revanche para o rock Brasília Banda Rock Brasília é: • Rogério Águas (direção musical, guitarras e voz) • Magu Cartabranca (voz) • Thiago Laboriel (contrabaixo) • Lucas Carmo (bateria) Faixas 01. “O Rock Brasília Ainda Não Morreu” / 02. “Comfortably Numb” / 03. “Vivifica” / 04. “Foi na Testa ou Foi no Braço? 666” / 05. “Valerá” / 06. “Fantoches” Em tempos de agrura e crise, os CDs involuntariamente assumiram um formato de miniópera devido ao pequeno número de faixas apresentadas. Geralmente, são selecionadas as melhores músicas e ganha-se tempo ao invés dos longuíssimos e dispensáveis 70 minutos normais do CD. Eu tive a oportunidade de ter acompanhado algumas apresentações da Banda Rock Brasília para ficar familiarizado e satisfeito com o resultado deste CD de apresentação. A direção musical do CD é crua, minimal e urgente. O perfeccionismo parco das gravações deixaram a bateria em primeiro plano, um plano abandonado pelas gravações requintadas, delícia ouvir o trabalho cru da bateria. O repertório é um apanhado de clichês dos anos 80 desde Joan Jett a Van Halen. A faixa de abertura “O Rock Brasília Ainda Não Morreu” corta dos dois lados é a narrativa da ascenção e queda do ritmo da capital. Que decaiu com a morte de Renato Russo “quem irá contar esta história” e como tudo que é deturpado a faixa ainda mostra o cinismo das homenagens e a revanche dos bastidores. Neste CD são normais as reminiscências que são homenagens a sonoridade de Loro Jones no Capital Inicial. A versão pesada de “Comfortably Numb” jamais gravada pelo Pink Floyd, serve como fantasia e agonia para o rock Brasília. O embrião de formação da Banda Rock Brasília é alicerçado na mitologia de capelas, jazigos, funerais, clínicas, doentes terminais que deram origem ao nome Sepultura (prezado leitor há 37 anos atrás houve uma banda de rock pesada chamada Sepultura aterrorizando os coretos da cidade Cruzeiro em Brasília). Sepultura era nome pesado e evitado tal como Aborto Elétrico ou Camisa de Vênus mal sabíamos do porvir que tal nome seria reutilizado em causa própria. O nome da terceira faixa ainda não conseguir desvendar... Já a faixa seguinte é um hino “Foi na Testa ou Foi no Braço? 666” incrivelmente parecida com uma melodia da banda Sem Destino mas aqui apresentada com o humor dos filmes B. Um rock altamente vibrante e idenficável carregado de adrenalina. Em todo o CD, a guitarra aparece afinada sem abusos ou ostentações. Espertamente nas outras faixas são incorporadas as batidas urbanas e o moderno palavreado e frases do rap na apropriada “Fantoches” o politicismo éa bordado: política e cinismo. Diante da pasmaceira Rock Brasília ainda sangra os ouvidos. Será Magu Cartabranca precursor do rock pesado nacional? O vocalista Magu Cartabranca jamais um cantor, é apresentador do programa de TV à cabo O Libertário orgulhosamente, ele segue a dinastia dos colunáveis Gilberto Amaral e Bernardete Alves, comparação elogiosa. São 10 anos cravados como a estaca do vampiro que o generoso Magu Cartabranca tenta alavancar a audiência do site Do Próprio Bol$o. Somos conhecidos dos palcos desde o final dos anos 70, quando o quinteto Sepultura urrava seu rock sobrenatural através das caixas de som valvuladas. Magu Cartabranca é o que pode-se chamar de Entertainer enforcando-se no palco, dedilhando seu teclado ou roubando a cena e provocando ciúmes entre os membros das várias formações de suas bandas: “vocês não fazem ideia de como é difícil”. Já varamos madrugadas lendo poemas na 109 Sul, incontáveis encontros nos palcos da cidade, ele sempre com o microfone procurando uma voz para conspirar com seu tema preferido a liberdade de expressão. Seu programa, O Libertário é a sua imagem. Magu Cartabranca dono de uma prodigiosa memória ainda não se tocou da sua importância na cena do rock Brasília, mas os produtores o amam. Um cara cordato, entevistador centrado e artista irreverente. O ministro Toffoli mandou arquivar o processo que o Original Sepultura movia contra o Sepultura dos irmãos Cavalera. No processo, a farta documentação da banda de Brasília foi extraviada, fotos da banda com Cássia Eller e registros com todas as formações do Sepultura de Brasília, banda com a trajetória assustadora como todas as grandes bandas de rock pesado. Pouparei os leitores desta trajetória de overdoses e suicídios. Seria trágico cômico mas nesta ópera-rock surreal, Margu Cartabranca acabou sem nenhum vintém mesmo tendo citado os Cavaleras em seu domícilio em Curitiba. Espertamente eles não compareceram evitando que o caso se espalhasse na mídia no caso do nome homônimo, nomes homônimos na cena do rock são fatos comuns, já que nos anos 60 já existia uam banda chamada Iron Maiden. – Este é Magu Cartabranca vocalista do Sepultura! O metaleiro instântaneamente dispara, – do Sepultura Cover? – Não do Sepultura de Brasília. A longa história é mais uma vez recontada...

terça-feira, 4 de novembro de 2014

TEREZA BERNARDINO: BAIANA, CANTORA E DILMISTA QUE MORA EM BRASÍLIA FALA DE SEUS TRABALHOS E LUTA CONTRA PRECONCEITO.

Tereza Bernardino e Alonso Martins. Tereza Bernardino, brasileira, baiana, cantora, atriz e orgulhosamente Dilmista falou sobre sua carreira e combate ao preconceito por ser nordestina. Na íntegra de seu pequeno depoimento durante as gravações no Studio Alonso Martins, segue abaixo o desabafo dessa guerreira. Sou baiana com muito orgulho. Estou em Brasília há décadas e me senti muito ofendida durante essa eleição para Presidente, porque o candidato dos ricos, conhecido por sua tara por cocaína, pregou o ódio contra a gente. O pior é que ele perdeu em Minas, no Rio e em milhares de municípios em todo o Brasil e quer por a culpa de sua derrota na gente. Tá fazendo o que fez a vida toda, negar os defeitos e projetar sua sujeira nos outros. Mas nós nocauteamos esse pilantra nas urnas e ele como mau perdedor continua pregando ódio nas ruas do país. Por isso vamos continuar lutando contra esse canalha. Nós do nordeste ajudamos mesmo a reeleger a companheira Dilma e estamos orgulhosos disso. Muito mais que programas do governo, temos água! Coisa que esses bandidos nunca se importaram em garantir pra gente em mais de 500 anos e que Lula e Dilma em apenas 12 fizeram água brotar no nordeste brasileiro. Esses canalhas em toda a vida no poder beberam todo o dinheiro da água em São Paulo e o paulistano que não tem dinheiro pra comprar água em carro pipa, porque os ricos estão fazendo assim e nem sentem a falta dágua, tá pagando a conta, o mico e passando aperto pra comer e tomar banho. Quem tem que tomar banho é esse pilantra que a Rock Brasília chama de Branco de Neve, de Sr. das Neves, que Minas botou pra correr porque penou por 8 anos na mão dele quando foi governador das Gerais (Aécio das Neves). No momento estou gravando com a banda Rock Brasília e no conteúdo desse trabalho tem muitos recados para a nação brasileira sobre essa luta dos poderosos contra os pobres ao redor do mundo, na China e no Brasil principalmente. Uma minoria asquerosa quer o controle total que sempre teve de tudo e de todos. Por isso, gente, Dilma neles!