
O dentista Walter Palmer, 55 anos, terrorista de animais selvagens e que matou o leão Cecil, ícone do turismo africano no Zimbábue, voltou a trabalhar normalmete (Bloomington, Minneapolis), mas não contava com o movimento de pessoas que cobram por justiça contra seus atos lamentáveis e criminosos. Ou seja, seu retorno às atividades odontológicas jamais será o mesmo e está longe da normalidade. Podemos dizer, com certeza, que o rugido de Cecil está ecoando por justiça ainda que o Leão esteja fisicamente morto. Contudo sua realeza fala mais alto que a própria morte e se faz ouvir nos quatro cantos da Terra. Os vizinhos de Palmer, atentos aos rugidos de Cecil, protestam contra sua presença indesejável em razão de seu hobby de matar animais selvagens, que veio à tona justamente por conta da morte de Cecil. E mais que isso, para se entender melhor a atitude das pessoas nesse caso, deve-se considerar que na era da internet a força dos ambientalistas tem convencido milhões de pessoas ao redor do planeta a engrossarem o movimento para salvar a vida em todas as suas nuances. Novas consciências são despertadas acerca de aquecimento global, do desmatamento e da aniquilação de animais selvagens, que inclui a caça legal ou ilegal. E nesse novo mundo todas as fotos postadas pelo dentista terroristas de animais selvagens tem tido efeito contrário aos desejados pelo infeliz caçador: exibicionismo e glória. Ao invés disso, os selfies de Palmer ostentando animais mortos por ele tem levantado protestos e ódio e certamente vai pesar na decisão da justiça americana no sentido de prover o pedido de extradição de Palmer para ser julgado pelas autoridades do Zimbábue. Aguardamos novas notícias e fazemos ecoar com toda força os rugidos do corajoso leão Cecil.
Banda Rock Brasília
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