terça-feira, 24 de maio de 2016

KIM GORDON: MUSA DO ROCK TEM ATITUDE DE MULHER COM M MAIÚSCULO!

A bagaça desse blog da banda Rock Brasília falou de Musa na matéria passada, onde Rogerio Aguas e a nossa Loiraça do Baixo fizeram alusão ao projeto Escola de Rock e destacamos o romantismo e a esperança nesse estilo musical que é pura rebeldia em um mundo onde o pessimismo, maldade, traição e outros desvalores tomam conta de quase tudo. E essa iniciativa de se trazer esperança, romantismo e arte através da música foi bem interpretado pela maioria de nossos visitantes, pois, a matéria que leva a muito feliz imagem de Aguas e da Loira, pois interpretaram bem a mensagem proposta, provocaram mais de 5 mil clicks em menos de uma semana! Todavia, a questão do que é ser ou não ser Musa, quer do rock ou de qualquer outra coisa não foi bem entendida por alguns internautas. Pois bem, para esclarecer melhor trouxemos a matéria sobre nada mais, nada menos que Kim Gordon, outra loira dos contra-baixos, que também toca guitarra e tem diversas outras habilidades. E para não deixar mesmo quaisquer outras dúvidas, no final do texto vai pra todo mundo um resumo do que é Musa. E gente, Musa do Rock N Roll não é pra qualquer uma, pois, tem que ter além de tudo atitude de Rock! E Kim Gordon tem. A loira se destacou na música quando iniciou sua carreira na banda Sonic Youth, onde teve total visibilidade por ser baixista, guitarrista e ainda fazer vocal. E foi exatamente o baixo, o instrumento da loira do nosso projeto, que a tornou super famosa. Kim participou de outros projetos além da Sonic Youth, dentre eles, o da Free Kitten, onde atuou ao lado de Julia Cafritiz, do grupo Pussy Galore. Em 90 passou a produzir e fez o trampo da banda Hole, Pretty on the Inside (1991). Kim Gordon é uma artista completa com formação acadêmica. Formada na Faculdade Otis of Art and Design, LA, tem se estabelecido como curadora de obras de arte e sua carreira nesse ramo consagrou a loira em Tóquio e outros cantos do mundo. Nossa blond girl ainda arrumou tempo para ser atriz. Fez o Las Days, uma biografia fictícia de Kurt Cobain, que foi de fato seu amigo. Kim passou pelo Gilmore Girls e ali fez uma participação especial junto com seu marido e sua filha, Coco, quando tocou a música What a Waste. É nesse aspecto que destacamos a manchete de ter Kim qualidades de Musa e ainda atitude de Rock n Roll, vez que em um mundo onde a família tem sido bastante atacada e avacalhada, Kim mandou bem levando seu maridão e filha para a frente das camêras, assumindo ali mais um de seus papéis mãe e mulher, independente da ordem. A atitude que destacamos na trajetória dessa loiraça é a de ter tocado o fuck you pro seu marido, depois de ter pego o canalha com uma amante. Lembramos aqui a frase de outra Musa, mas do esporte nacional, Fernanda Gentil: Os homens (mulheres) fracos tem amantes... os homens (mulheres) fortes tem família. Os parenteses são nossos. Por essas e outras merece Kim Gordon todo nosso respeito e inspiração e faz totalmente jus ao título de Musa do Rock N Roll. Fernanda Gentil: Os homens (mulheres) fracos tem amantes... os homens (mulheres) fortes tem família. E daqui por diante, diretamente da Wikipedia. As musas (em grego antigo: Μοῦσα, transl.: Mousa), na mitologia grega, eram entidades a quem era atribuída a capacidade de inspirar a criação artística ou científica. Eram as nove filhas de Mnemosine e Zeus. O templo das musas era o Museion, termo que deu origem à palavra museu nas diversas línguas indo-europeias como local de cultivo e preservação das artes e ciências. As nove musas[editar | editar código-fonte] Nove musas Musa Significado do nome Arte ou Ciência Representação (Atributo) Calíope Bela voz Eloquência Tabuleta e buril Clio Kleio A Proclamadora História Pergaminho parcialmente aberto Erato Amável Poesia Lírica Pequena Lira Euterpe A doadora de prazeres Música Flauta Melpômene A poetisa Tragédia Uma máscara trágica, uma grinalda e uma clava Polímnia Polyhymnia A de muitos hinos Música Cerimonial (sacra) Figura velada Tália Thaleia A que faz brotar flores Comédia Máscara cômica e coroa de hera ou um bastão Terpsícore A rodopiante Dança Lira e plectro Urânia A celestial Astronomia e Astrologia Globo celestial e compasso Origem mitológica[editar | editar código-fonte] Hesíodo e a musa Por Gustave Moreau, 1891, Museu de Orsay Após a vitória dos deuses do Olimpo sobre os seis filhos de Urano, conhecidos como titãs, foi solicitado a Zeus que se criassem divindades capazes de cantar a vitória e perpetuar a glória dos Olímpicos. Zeus então partilhou o leito com Mnemósine, a deusa da memória, durante dez noites consecutivas e, um ano depois, Mnemósine deu à luz nove filhas em um lugar próximo ao monte Olimpo. Criou-as ali o caçador Croto, que depois da morte foi transportado, pelo céu, até a constelação de Sagitário. As musas cantavam o presente, o passado e o futuro, acompanhados pela lira de Apolo, para deleite das divindades do panteão. Eram, originalmente, ninfas dos rios e lagos. Seu culto era originário da Trácia ou em Pieria, região a leste do Olimpo, de cujas encostas escarpadas desciam vários córregos produzindo sons que sugeriam uma música natural, levando a crer que a montanha era habitada por deusas amantes da música. Nos primórdios, eram apenas deusas da música, formando um maravilhoso coro feminino. Posteriormente, suas funções e atributos se diversificaram. Calíope (bela voz), a primeira entre as irmãs, era a musa da eloqüência. Seus símbolos eram a tabuleta e o buril. É representada sob a aparência de uma jovem de ar majestoso, a fronte cingida de uma coroa de ouro. Está ornada de grinaldas, com uma mão empunha uma trombeta e com a outra, um poema épico. Foi amada por Apolo, com quem teve dois filhos: Himeneu e Iálemo. E também por Eagro, que desposou e de quem teve Orfeu, o célebre cantor da Trácia. Clio (a que confere fama) era a musa da História, sendo símbolos seus o clarim heróico e a clepsidra. Costumava ser representada sob o aspecto de uma jovem coroada de louros, tendo na mão direita uma trombeta e na esquerda um livro intitulado "Tucde". Aos seus atributos acrescentam-se ainda o globo terrestre sobre o qual ela descansa, e o tempo que se vê ao seu lado, para mostrar que a história alcança todos os lugares e todas as épocas. Euterpe (a que dá júbilo) era a musa da poesia lírica e tinha por símbolo a flauta, sua invenção. Ela é uma jovem, que aparece coroada de flores, tocando o instrumento de sua invenção. Ao seu lado estão papéis de música, oboés e outros instrumentos. Por estes atributos, os gregos quiseram exprimir o quanto as letras encantam àqueles que as cultivam. Tália (a festiva) era a musa da comédia que vestia uma máscara cômica e portava ramos de hera. É mostrada por vezes portando também um cajado de pastor, coroada de hera, calçada de borzeguins e com uma máscara na mão. Muitas de suas estátuas têm um clarim ou porta-voz, instrumentos que serviam para sustentar a voz dos autores na comédia antiga. Melpômene (a cantora) era a musa da tragédia; usava máscara trágica e folhas de videira. Empunhava a maça de Hércules e era oposto de Tália. O seu aspecto é grave e sério, sempre está ricamente vestida e calçada com coturnos. Terpsícore (a que adora dançar) era a musa da dança. Também regia o canto coral e portava a cítara ou lira. Apresenta-se coroada de grinaldas, tocando uma lira, ao som da qual dirige a cadência dos seus passos. Alguns autores fazem-na mãe das Sereias. Érato (a que desperta desejo) era a musa do verso erótico. É uma jovem ninfa coroada de mirto e rosas. Com a mão direita segura uma lira e com a esquerda um arco. Ao seu lado está um pequeno Amor que beija-lhe os pés. Polímnia (a de muitos hinos) era a musa dos hinos sagrados e da narração de histórias. Costuma ser apresentada em atitude pensativa, com um véu, vestida de branco, em uma atitude de meditação, com o dedo na boca. Urânia (celeste) era a musa da astronomia, tendo por símbolos um globo celeste e um compasso. Representam-na com um vestido azul-celeste, coroada de estrelas e com ambas as mãos segurando um globo que ela parece medir, ou então tendo ao seu lado uma esfera pousada uma tripeça e muitos instrumentos de matemática. Urânia era a entidade a que os astrônomos/astrólogos pediam inspiração. As musas Clio, Euterpe e Talia Por Eustache Le Sueur Suas moradas, normalmente situadas próximas à fontes e riachos, ficavam na Pieria, leste do Olimpo (musas pierias), no monte Helicon, na Beócia (musas beócias) e no monte Parnaso em Delfos (musas délficas). Nesses locais dançavam e cantavam, acompanhadas muitas vezes de Apolo Musagetes (líder das musas - epíteto de Apolo). Eram bastante zelosas de sua honra e puniam os mortais que ousassem presumir igualdade com elas na arte da música. O coro das musas tornou o seu lugar de nascimento um santuário e um local de danças especiais. Também frequentavam o monte Hélicon, onde duas fontes, Aganipe e Hipocrene, tinham a virtude de conferir inspiração poética a quem bebesse suas águas. Ao lado das fontes, faziam gracioso movimentos de uma dança, com seus pés incansáveis, enquanto exibiam a harmonia de suas vozes cristalinas. Na mitologia grega, as musas (em grego Μοῦσαι) eram, segundo os escritores mais antigos, as deusas inspiradoras da música e, segundo as noções posteriores, divindades que presidiam os diferentes tipos de poesia, assim como as artes e as ciências. Originalmente foram consideradas Ninfas inspiradoras das fontes, próximas das quais eram adoradas, e levaram nomes diferentes em distintos lugares, até que a adoração tracio-beócia das nove musas se estendeu desde Beócia ao resto das regiões da Grécia e ao final permaneceria geralmente estabelecida. Ainda que na mitologia romana terminaram sendo identificadas com as Camenas, Ninfas inspiradoras das fontes, na realidade pouco tinham a ver com elas. Genealogia Atena junto às musas Por Frans Floris, c. 1560 A genealogia das musas não é a mesma em todas as fontes. A noção mais comum é que eram filhas de Zeus, rei dos Olímpicos, e Mnemôsine, deusa da memória, e que nasceram em Pieria na Trácia, ao pé do monte Olimpo, pelo qual às vezes lhes chamavam Olímpicas, mas alguns autores como Alcmán, Mimnermos e Praxila as consideravam mais primordiais, filhas de Urano e Gaia. Pausânias explica que havia duas gerações de musas, sendo as primeiras e mais antigas filhas de Urano e Gaia e as segundas de Zeus e Mnemôsine. Eram belas e sempre conseguiam o que elas queriam. Outras versões afirmavam que eram filhas: De Apolo;lonis De Zeus e Plusia; De Zeus e Atena; De Urano e Gaia; De Píeros e uma ninfa pimpleia ao qual Cícero chama Antíope (pelo qual às vezes lhes chamam Piérides, Pimpleias ou Pimpleídes); De Zeus e Mnemôsine ou Mnemea de onde são chamadas mnemonides. Moneta provavelmente é uma simples tradução romana dessas deusas. Considerava-se Eufeme a ama-de-leite das musas e ao pé do monte Helicón sua estátua aparecia junto à de Linos. Sobre seu número[editar | editar código-fonte] Três musas baixo-relevo de Mantineia atribuído ao escultor de Praxíteles, século IV a. C. Por Pausânias, sabemos que originalmente se adoravam a três musas no monte Helicón, na Beócia: Meletea ("meditação"); Mnemea ("memória"); Aedea ("canto", "voz"). Dizia-se que seu culto e nomes haviam sido introduzidos pela primeira vez pelos Aloádes: Efialtes e Otos. Juntas formavam o retrato completo das pré-condições para a arte poética nas práticas religiosas. Também se reconheciam a três em Sición, onde uma delas levava o nome de Polimatía, e em Delfos, onde seus nomes eram idênticos aos das três cordas da lira, ou seja, Nete, Mese e Hípate, ou Cefisos, Apolonis e Boristenis, que eram os nomes que as caracterizavam como filhas de Apolo. Como filhas de Zeus e Plusia se acham menções a cinco musas: Meletea ("praticar"); Menme ("recordar"); Telxínoe ("tocar"); Aedea ("cantar"); Arkhe ("glorificar"). Algumas fontes, na qual por sua vez são consideradas filhas de Píeros, mencionam sete musas chamadas Piérides: Neilos, Tritone, Asopos, Heptapora, Aquelois, Tipoplos e Rhodia, e por último outras mencionam oito, que também se diz que era o número reconhecido em Atenas. As nove musas canônicas[editar | editar código-fonte] Finalmente, consolidou-se em toda a Grécia o número de nove musas. Homero menciona algumas vezes uma musa e outras vezes várias musas, mas somente uma vez a Odisseia cita que eram nove. No entanto, não menciona nenhum de seus nomes. Hesíodo, na Teogonia, é o primeiro que dá os nomes das nove, que a partir de então passaram a ser reconhecidas. Plutarco afirma que em alguns lugares as nove eram chamadas pelo nome comum de Mneae ("recordações"). As nove musas canônicas são: Calíope (Καλλιόπη, "a de bela voz") Clio (Κλειώ, "a que celebra") Erato (Ερατώ, "amorosa") Euterpe (Ευτέρπη, "deleite") Melpômene (Μελπομένη, "cantar") Polímnia (Πολυμνία, "muitos hinos") Tália (θάλλεω, "florescer") Terpsícore (Τερψιχόρη, "deleite da dança") Urânia (Ουρανία, "celestial") Apesar da difundida crença, não havia correlação entre as artes tradicionais (que eram seis) e as musas, sendo tal associação uma inovação posterior.

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