domingo, 2 de agosto de 2015

BANDA ROCK BRASÍLIA: MÚSICA DO PESCOÇO PRA CIMA.

crédito: Isaac Casters - Studio Formigueiro Em época onde fazer rock é trabalhar música, letra, visual e todos os detalhes movidos à maquiagem e outras baboseiras para que a banda seja aprovada pelos critérios das TVs oficiais de extrema direita, a banda Rock Brasília levanta a velha e sempre atual bandeira: fazer rock é ter atitude, é ser autêntica no que faz, no que toca, no que pensa em todos os aspectos. Em outras palavras, é ser coerente com o estilo musical que escolheu trabalhar. E o lema que a banda tem levantado é que no Brasil é preciso fazer música do pescoço pra cima, ou seja, fazer o ouvinte pensar. Ajudar as pessoas a terem senso crítico e nesse sentido contribuir com a miséria que foi tirar a filosofia dos programas de educação no Brasil, o que perdurou até o fim da ditadura militar, pois foram os militares que fizeram essa proeza que burrificou muita gente que inclusive ostenta ter curso superior, mas não pensa. É desse jeito que a banda Rock Brasília, que faz exclusivamente rock n roll (gênero musical que mexe mesmo com o corpo e atiça a mente), tem trabalhado e aprimorado obras que vão desde Fantoches (onde um trecho da letra diz: Um cidadão, mesmo se for plebeu, tem o direito de pensar; mas quando ele descobre isso suas asas são cortadas; todo homem que é manipulado, seu inconsciente quer se libertar; de uma linguagem pobre, inexpressiva; não vê, não ouve e não fala. Fantoches não pensam, fantoches não queira ser, não...). Importante resgatar da história dessa obra o fato de Rogerio Aguas, compositor da mesma, ter sido convidado pela TV Justiça para comentar Fantoches. Na ocasião Aguas convidou Loro Jones e Wilton Silva (também guitarrista) para participarem com ele da entrevista. Interessantíssimo foi o fato do Ministro Gilmar Mendes, que teria aprovado a pauta do programa Refão daquela TV em primeiro momento ter mudado de idéia. Isto por causa da queda de braço entre o STF e o Senado naquela época, cujos Presidentes eram o próprio Gilmar Mendes e o José Sarney, respectivamente, o que fez a pauta da entrevista mudar num segundo momento. A explicação foi explanada a Rogerio Aguas. Se Fantoche fosse executada com a versão em clip que na época circulava na internet a equipe de Sarney que acompanhava suas matérias poderia achar que era uma provocação e ataque do Ministro Gilmar Mendes a Sarney. Fácil entender quando se tem em mente trecho de Fantoches como: no Congresso dos Fantoches só podia falar, uma tal marionete começou a ensinar; disse que manipulação é algo tão normal e está bem sintonizada na antena global; os Fantoches concordaram com singelos gestos, balançando as cabecinhas como vacas de presépio; e resolveram, enfim, quanto iriam ganhar, pra que no Congresso pudessem todos trabalhar, enrolar, roubar. E assim Aguas pediu a Loro Jones que comentassem outa música, já que Fantoche estava naquele momento censurada. A obra escolhida por Loro foi Mickey Mouse em Moscou, de sua antiga banda, Capital Inicial. Veja então a matéria que resultou de tudo isso no programa Refrão, da TV Justiça, veiculado para todo o Brasil pela Sky, Net e outros veículos de comunicação (link no final da matéria: Multiverso Paralelo no Refrão - TV Justiça). E assim a banda Rock Brasília, continuidade da parceria Rogerio Aguas, Loro Jones e Magu Cartabranca continua seu caminho: fazer música pra pensar, mesmo que perca mídia e seja censurada. Pois, virar banda de rock de plástico com letras alienantes (letras que giram em torno de falar de chifre, de Natasha que usa saia de borracha e outras baboseiras) é melhor pendurar as chuteiras, digo, as guitarras! Banda Rock Brasília. https://www.youtube.com/watch?v=wXV85UAZDqE

Um comentário:

  1. O princípio basico é esse messmo...Um novo mundo....Livre a vida inteira...Magu Cartabranca



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