terça-feira, 11 de novembro de 2014

FINALMENTE DAGOBERTO, DO TRAPOS E FARRAPOS, CAIU NA NET! MÚSICO, COMPOSITOR E CANTOR DO GUARÁ NOS ANOS 80/90 GARANTIU SEU ESPAÇO NA HISTÓRIA DO ROCK NACIONAL.

É isso mesmo! Ninguém menos que Dagoberto, do Trapos e Farrapos, caiu na net! Pesquisadores e historiadores da cultura do DF, dentre eles Mário Pazcheco, não deixaram Dagoberto de fora de suas potentes parabólicas que tudo registram. Todavia, faltavam fotos e videos da figuraça do Dagoberto. E o blog da banda Rock Brasília supriu esssa lacuna. Esse grande artista do rock n roll era na verdade Adalberto Alves da Costa, foi morador da QE 15 do Guará II - DF, onde fez do quintal da casa de sua mãe, dona Jandira, local de ensaio do trio que montou com os vizinhos de quadra Cléber Carvalho (baixo) e Rogerio Aguas (guitarra). Como nenhuma família é de ferro, dona Jandira exigiu logo que o trio arrumasse outro espaço para os garotos dividirem a barulheira e foi por isso que a garagem da casa de Rogerio foi logo disponibilizada para ensaios que fizeram, inclusive, um dos vizinhos vender a casa e picar a mula para se livrar da zoeira do que veio a ser chamada de Banda Calypsu, em 1981! Isso mesmo, Calypsu com U no final. Pena que não registraram essa marca para infelicidade deles e alegria da banda baiana que se livrou de indenizações por conta do nome Calypso anos mais tarde. Entretanto, a inspiração da banda daqueles garotos do rock n roll não foi devida ao ritmo Calypso, mas uma homenagem que o trio fez ao biólogo Jacques Cousteau, que batizou seu navio de pesquisas sub-marinas de Calypso. Cousteau inaugurou a era do showbiz na TV com imagens da vida submarina. E após essa formação, Cléber Carvalho deixava a banda por exigências de estudos e trabalho. Para substituir Cléber Edvaldo Galo (do Artigo 153) foi logo convocado por Adalberto. Com a chegada do francesinho de Renato Russo (Renato chamava Edvaldo assim por que o músico mantinha os então cabelos loiros cortados à francesa quando acompanhava Célia Porto e Cássia Eller em free lances), Rogerio Aguas teve que ir para os baixos, porque Edvaldo além de baixista mandava muito na guitarra e sabia mais música que Aguas e Adal juntos! Todavia, os dois refratários musicais tiveram que correr atrás e passaram a estudar e praticar muito para dar conta de acompanhar os arranjos que Edvaldo fazia. O Calypsu de Brasília, contudo, não velejaria por muito tempo. E isto não o impediu de deixar o legado de seu respeitado repertório: Nobody Spear, Nas Guerras Violentas, Quem tem Mão, O Que Está Acontecendo?, Freddy Krueger no Congresso, Hoje Acordei Bem Cedo e Abaixo a Poluição. O trio se dissolveu quando Rogerio Aguas foi para o Gospel, onde anos mais tarde chegaria a tocar na famigerada banda do gênero, Livre Arbítrio; e Edvaldo teve que sair para dedicar-se ao Artigo 153 e os free-lances de responsa que exigiam tempo integral desse grande músico. Adalberto não ficou pra trás. Tratou logo de formar o Trapos e Farrapos, banda onde Miro Ferraz defendia furiosa guitarra solo e Adal os vorazes vocais. Foi nessa época que Adalberto casou-se com sua parceira e importante agenciadora, Sra. Branca, que mesmo tendo de cuidar das duas então pequenas filhas do casal, Keily e Kély, não deixava seu marido e artista desamparado. Branca também foi responsável por inserir novo codinome ao músico, que a partir dali também era conhecido por Adal. O Trapos apresentou-se em diversos palcos de Brasília e gravou uma demo de qualidade no Zen Studio. Isto garantiu apresentação do grupo no programa do Raul Gil. O apresentador e sua audiência ficaram impressionados com a performance e as letras de Adalberto, que a essa altura já tinha mudado o nome artístico para Dago Revy e em algumas ocasiões Ravengar (codinome cunhado por Carlão, irmão de Rogerio). A performance no programa do Raul Gil valeu ao Trapos convite para gravar o que seria o primeiro álbum da banda. Porém, Dago Revy teve sua promissora carreira interrompida por problema sério de saúde que veio a ceifar sua própria existência ainda muito jovem. Adalberto Alves da Costa foi parceiro de Aguas e Baldone na track Freddy Krueger no Congresso, na voz de Alexandre Podrão (Detrito Federal), gravada no álbum Rock Solidário é Rock Mesmo (onde também gravaram Murilo Lima, Loro Jones, Giuliano e Carmem Manfredini). E nesse diapasão a banda Rock Brasília tira o chapéu para esse grande artísta que deixou sua marca na história cult do DF. E para terminar lembramos que a afinadíssima parabólica de Mário Pazcheco não poderia deixar de registrar o nome de Dagoberto na recente e celebrada obra 10.000 mil Dias de Rock. O video da performance de Adal e sua Trapos e Farrapos será postado o mais breve possível. Por Magu Cartabranca

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

LED ZEPPELIN SERÁ LEVADO MAIS UMA VEZ AOS TRIBUNAIS POR CONTA DE PLÁGIO: STAIRWAY TO HEAVEN ESTÁ NA PAUTA DA JUSTIÇA.

Esse blog já apontou problemas de plágio no Brasil, no caso específico da Legião Urbana que plagiou os Ramones em Que País é Esse? E isso independentemente da letra e de todo o devido mérito da Legião. Recebemos elogios e críticas de todos os cantos do país acerca da matéria. De fato, muita coisa boa chega. Todavia, o que chama a atenção nas críticas são as defesas fundamentadas por fãs, pois, fica claro que o que entra em ação nessas horas é o amor que essa galera gente boa tem pela Legião e isso também é muito legal. Dentro do tema fizemos comparações de como o direito comparado trata as questões de plágio e citamos como exemplo a banda inglesa Led Zeppelin (contribuição de nosso professor Aguas) e daí dêem uma olhada como a coisa do plágio é séria nos países mais desenvolvidos. Mesmo após tantos anos sem acionar os zeppelianos, finalmente os advogados da banda americana Spirit seguem firme na ação onde o Led Zeppelin será processado por de ter surrupiado a famigerada Stairway to Heaven. Click no video que postamos onde tem a comparação entre a música Taurus, da Spirit (1968 - banda que Jimmy Page conhecia e muito bem por ter feito quatro apresentações nos mesmos espaços que Jimmy e seus colegas entre 68 e 69), e Satirway to Heaven (1971). Quem ouve as faixas não fica com qualquer dúvida de onde Jimmy Page mandou a harnmonia principal de Stairway. E isso não tem nada a ver com a letra, principal argumento utilizado pelos fãs da Legião. Interessante destacar que o processo demorou a ser cogitado devido aos altos custos cobrados pelos advogados. Mas a hora de Stairway chegou. E para quem não sabia o ex-vocalista do Led, Robert Plant, por ocasião do show de despedida da banda em 2007, no Arena, na Inglaterra, passou a resistir à execução de Stairway e quase não cantou o hit no Arena. Só o fez após diversos acertos e condições que incluía, dentre outras coisas, fazer um formato menor em termos de duração da performance em Stairway. E para finalizar, se tem comparação no you tube tem comparação no blog também. Se os representantes legais dos Ramones quisessem levar as bandas brasileiras que lhes surrupiaram as harmonias, a Legião Urbana ficaria em posição de ressarcir muita grana a exemplo do que vai acontecer fatalmente com os ingleses do Led. E Rogerio Aguas destaca que não tem qualquer dúvida de que a mãe de Renato Russo, Dona Carminha, teria a maior transparência em tratar do assunto. Quando Rogerio Aguas esteve com Loro Jones, Dona Carminha e outros artistas nos corredores do Ministério do Desenvolvimento Social (2008) por ocasião da produção do CD Rock Solidário é Rock Mesmo, Loro puxou um assunto desses onde outro hit da Legião, Geração Coca Cola, teria sido composta por ele e que Renato tinha gravado sem sequer citá-lo. Dona Carminha falou na frente de todos que estavam lá: Entre na justiça que não vou me opor, nem eu nem meus advogados. E terminou dizendo que bastaria provar que seria tudo acertado. Até o fim do trabalho que Aguas desenvolveu com Loro, dezembro de 2013, Aguas disse que Loro nunca quis levar nada daquilo adiante. Parabéns à Dona Carminha e para o velho e camarada Loro! por Magu Cartabranca

sábado, 8 de novembro de 2014

MÁRIO PAZCHECO FALA SOBRE A ROCK BRASÍLIA EM MATÉRIA NO SITE: DO PRÓPRIO BOLSO: Réquiem & revanche para o rock Brasília

Mário Pazcheco, crítico musical de renome no DF e no ranking do cult nacional, ouviu o EP da Rock Brasília e deixou sua importantíssima impressão digital do que achou desse trampo intitulado O ROCK BRASÍLIA AINDA NÃO MORREU! Segue na íntegra texto de Pazcheco publicado no site de seu próprio domínio, Do Próprio Bolso: Réquiem & revanche para o rock Brasília Banda Rock Brasília é: • Rogério Águas (direção musical, guitarras e voz) • Magu Cartabranca (voz) • Thiago Laboriel (contrabaixo) • Lucas Carmo (bateria) Faixas 01. “O Rock Brasília Ainda Não Morreu” / 02. “Comfortably Numb” / 03. “Vivifica” / 04. “Foi na Testa ou Foi no Braço? 666” / 05. “Valerá” / 06. “Fantoches” Em tempos de agrura e crise, os CDs involuntariamente assumiram um formato de miniópera devido ao pequeno número de faixas apresentadas. Geralmente, são selecionadas as melhores músicas e ganha-se tempo ao invés dos longuíssimos e dispensáveis 70 minutos normais do CD. Eu tive a oportunidade de ter acompanhado algumas apresentações da Banda Rock Brasília para ficar familiarizado e satisfeito com o resultado deste CD de apresentação. A direção musical do CD é crua, minimal e urgente. O perfeccionismo parco das gravações deixaram a bateria em primeiro plano, um plano abandonado pelas gravações requintadas, delícia ouvir o trabalho cru da bateria. O repertório é um apanhado de clichês dos anos 80 desde Joan Jett a Van Halen. A faixa de abertura “O Rock Brasília Ainda Não Morreu” corta dos dois lados é a narrativa da ascenção e queda do ritmo da capital. Que decaiu com a morte de Renato Russo “quem irá contar esta história” e como tudo que é deturpado a faixa ainda mostra o cinismo das homenagens e a revanche dos bastidores. Neste CD são normais as reminiscências que são homenagens a sonoridade de Loro Jones no Capital Inicial. A versão pesada de “Comfortably Numb” jamais gravada pelo Pink Floyd, serve como fantasia e agonia para o rock Brasília. O embrião de formação da Banda Rock Brasília é alicerçado na mitologia de capelas, jazigos, funerais, clínicas, doentes terminais que deram origem ao nome Sepultura (prezado leitor há 37 anos atrás houve uma banda de rock pesada chamada Sepultura aterrorizando os coretos da cidade Cruzeiro em Brasília). Sepultura era nome pesado e evitado tal como Aborto Elétrico ou Camisa de Vênus mal sabíamos do porvir que tal nome seria reutilizado em causa própria. O nome da terceira faixa ainda não conseguir desvendar... Já a faixa seguinte é um hino “Foi na Testa ou Foi no Braço? 666” incrivelmente parecida com uma melodia da banda Sem Destino mas aqui apresentada com o humor dos filmes B. Um rock altamente vibrante e idenficável carregado de adrenalina. Em todo o CD, a guitarra aparece afinada sem abusos ou ostentações. Espertamente nas outras faixas são incorporadas as batidas urbanas e o moderno palavreado e frases do rap na apropriada “Fantoches” o politicismo éa bordado: política e cinismo. Diante da pasmaceira Rock Brasília ainda sangra os ouvidos. Será Magu Cartabranca precursor do rock pesado nacional? O vocalista Magu Cartabranca jamais um cantor, é apresentador do programa de TV à cabo O Libertário orgulhosamente, ele segue a dinastia dos colunáveis Gilberto Amaral e Bernardete Alves, comparação elogiosa. São 10 anos cravados como a estaca do vampiro que o generoso Magu Cartabranca tenta alavancar a audiência do site Do Próprio Bol$o. Somos conhecidos dos palcos desde o final dos anos 70, quando o quinteto Sepultura urrava seu rock sobrenatural através das caixas de som valvuladas. Magu Cartabranca é o que pode-se chamar de Entertainer enforcando-se no palco, dedilhando seu teclado ou roubando a cena e provocando ciúmes entre os membros das várias formações de suas bandas: “vocês não fazem ideia de como é difícil”. Já varamos madrugadas lendo poemas na 109 Sul, incontáveis encontros nos palcos da cidade, ele sempre com o microfone procurando uma voz para conspirar com seu tema preferido a liberdade de expressão. Seu programa, O Libertário é a sua imagem. Magu Cartabranca dono de uma prodigiosa memória ainda não se tocou da sua importância na cena do rock Brasília, mas os produtores o amam. Um cara cordato, entevistador centrado e artista irreverente. O ministro Toffoli mandou arquivar o processo que o Original Sepultura movia contra o Sepultura dos irmãos Cavalera. No processo, a farta documentação da banda de Brasília foi extraviada, fotos da banda com Cássia Eller e registros com todas as formações do Sepultura de Brasília, banda com a trajetória assustadora como todas as grandes bandas de rock pesado. Pouparei os leitores desta trajetória de overdoses e suicídios. Seria trágico cômico mas nesta ópera-rock surreal, Margu Cartabranca acabou sem nenhum vintém mesmo tendo citado os Cavaleras em seu domícilio em Curitiba. Espertamente eles não compareceram evitando que o caso se espalhasse na mídia no caso do nome homônimo, nomes homônimos na cena do rock são fatos comuns, já que nos anos 60 já existia uam banda chamada Iron Maiden. – Este é Magu Cartabranca vocalista do Sepultura! O metaleiro instântaneamente dispara, – do Sepultura Cover? – Não do Sepultura de Brasília. A longa história é mais uma vez recontada...

terça-feira, 4 de novembro de 2014

TEREZA BERNARDINO: BAIANA, CANTORA E DILMISTA QUE MORA EM BRASÍLIA FALA DE SEUS TRABALHOS E LUTA CONTRA PRECONCEITO.

Tereza Bernardino e Alonso Martins. Tereza Bernardino, brasileira, baiana, cantora, atriz e orgulhosamente Dilmista falou sobre sua carreira e combate ao preconceito por ser nordestina. Na íntegra de seu pequeno depoimento durante as gravações no Studio Alonso Martins, segue abaixo o desabafo dessa guerreira. Sou baiana com muito orgulho. Estou em Brasília há décadas e me senti muito ofendida durante essa eleição para Presidente, porque o candidato dos ricos, conhecido por sua tara por cocaína, pregou o ódio contra a gente. O pior é que ele perdeu em Minas, no Rio e em milhares de municípios em todo o Brasil e quer por a culpa de sua derrota na gente. Tá fazendo o que fez a vida toda, negar os defeitos e projetar sua sujeira nos outros. Mas nós nocauteamos esse pilantra nas urnas e ele como mau perdedor continua pregando ódio nas ruas do país. Por isso vamos continuar lutando contra esse canalha. Nós do nordeste ajudamos mesmo a reeleger a companheira Dilma e estamos orgulhosos disso. Muito mais que programas do governo, temos água! Coisa que esses bandidos nunca se importaram em garantir pra gente em mais de 500 anos e que Lula e Dilma em apenas 12 fizeram água brotar no nordeste brasileiro. Esses canalhas em toda a vida no poder beberam todo o dinheiro da água em São Paulo e o paulistano que não tem dinheiro pra comprar água em carro pipa, porque os ricos estão fazendo assim e nem sentem a falta dágua, tá pagando a conta, o mico e passando aperto pra comer e tomar banho. Quem tem que tomar banho é esse pilantra que a Rock Brasília chama de Branco de Neve, de Sr. das Neves, que Minas botou pra correr porque penou por 8 anos na mão dele quando foi governador das Gerais (Aécio das Neves). No momento estou gravando com a banda Rock Brasília e no conteúdo desse trabalho tem muitos recados para a nação brasileira sobre essa luta dos poderosos contra os pobres ao redor do mundo, na China e no Brasil principalmente. Uma minoria asquerosa quer o controle total que sempre teve de tudo e de todos. Por isso, gente, Dilma neles!

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

QUARESMADA FEST ROCK: ENQUANTO O PAÍS PEGA FOGO NO SEGUNDO TURNO PARA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E GOVERNOS ESTADUAIS, O ROCK NÃO PÁRA EM BRASÍLIA.

A banda Rock Brasília está na luta para ajudar a tirar o paciente de mesmo nome, Rock Brasília, da U.T.I. e por isso apóia o festival Quaresmada, cujo texto do Zine Oficial desse Fest Rock segue abaixo. Todavia, este blog aproveita o momento para dar uma dica para os organizadores que deixam claro estarem valorizando as bandas do DF. Nesse sentido, por que não citaram o nome das bandas nem no texto abaixo, nem na vinheta do site? Apenas as bandas de fora estão na chamada com nome e pedigree, sendo que as do DF são descritas aapenas como bandas locais. Da próxima vez, galera do Quaresmada, valoriza mais esse povo batalhador, os músicos das bandas de rock aqui do DF. O Festival Quaresmada acontece ininterruptamente no Distrito Federal desde 2006. A primeira edição foi um grito por mais espaço para as bandas locais mostrarem seus trabalhos. Em oito anos, o Festival Quaresmada percorreu as cidades de Brasília, Cruzeiro, Taguatinga e Brazlândia. A produção mais recente aconteceu em 27 de julho de 2013. Foi um evento grandioso e inesquecível, com dois palcos, espaço especial para cadeirantes, feira mix com exposição de desenhos, livros e artesanato. O público estimado foi de 6.000 pessoas, chamadas a contribuir voluntariamente com 1 Kg de alimento não perecível, resultando em mais de cinco toneladas de alimentos arrecadados para doação a instituições de apoio social. Das 14 bandas participantes, 10 foram escolhidas por terem em suas formações artistas residentes no Distrito Federal e Região do Entorno, além de serem todas reconhecidas pela qualidade técnica, vigorosa expressão musical e marcante presença de palco. Assim como Brasília é patrimônio da Humanidade, o rock é patrimônio da capital brasileira. Com essa diretriz, o Festival Quaresmada tem entre suas metas promover e consquistar mais espaços para o rock autoral, incentivando o ciclo produtivo e resgatando a importância do gênero musical como marco cultural de Brasília e cidades próximas. Trazer uma atração internacional para o Quaresmada, junto com três bandas de outros estados, como aconteceu em 2013, atendeu não só ao público, mas sobretudo às bandas locais, que vêem nesse tipo de iniciativa uma importante oportunidade para troca de experiências. Data e local do Quaresmada 2014 Mediante a responsabilidade de organizar um grande festival, haja vista a repercussão da última edição em 2013, o Quaresmada deste ano será realizado até o mês de julho. O dia e o local do evento serão definidos a partir das parcerias fechadas em tempo hábil para que o festival mantenha prestígio entre músicos e público.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

TEREZA BERNARDINO: O ROCK N ROLL CONTINUA ROLANDO.

Tereza Bernardino, atriz, cantora e compositora baiana. Tem participado dos trabalhos musicais referentes ao Rock de Brasília desde que a este foi apresentada pela lenda viva Loro Jones. Nesse contexto, Tereza fez composições, apresentações e filmes com os rockers: Rogerio Aguas, Magu, Dunga, Loro Jones, dentre outros. Destaque para o filme O Cavaleiro do Além, em papel coadjuvante. Tereza nunca diz não a qualquer trabalho sério e honesto, por isso fez com muita competência assistência em televisão nas áreas de áudio e vídeo, quando eram gravadas as locações do programa de TV a Cabo Left N Right e O Libertário, no cenário do atual rock de Brasília. No momento, Tereza prepara parte dos vocais do CD da Banda Rock Brasília e também terá inserções garantidas no DVD da banda. Fica o recado para essa grande artista: Tereza, hasta la victória siempre!

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

ROCK BRASÍLIA TEM BLUES EM SEUS SHOWS.

A banda Rock Brasília prepara seu novo repertório para lançar seu EP onde os estilos clássico e blues se unem ao intenso show do bom e velho rock n roll. E no set list do grupo é fácil perceber de onde vem as influências. No rock punk o passado de Magu Cartabranca, ex-Sepultura, explica as pulsações de baixas frequências do contra-baixo. Se você prestar atenção em Vivifica, Prelúdio n.3 de V. Lobos e a Capital Blues pode saber que é coisa de Rogerio Aguas, que participou de bandas gospels, dentre elas uma das grandes representantes da Gospel Records na era dos mega-espetáculos S.O.S da Vida, em SP. Para apreciar um pouco dessas influências mandamos o clip da Comunidade Batista Martin Luther King, onde Aguas gravou um agressivo blues nos estúdios de Adoelton Freitas e juntos dublaram as trilhas. No mais melhor mesmo é comparecer aos shows dessa eclética banda e conferir tudo ao vivo. A Banda.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

PRELÚDIO No3 DE VILLA-LOBOS NO SHOW DA ROCK BRASÍLIA - ACHADOS NA NOITE - PROGRAMA O LIBERTÁRIO.

Difícil ver, mas tem banda de rock que apronta dessas coisas e taca um prelúdio lá em seus shows. No caso em tela o prelúdio que a banda Rock Brasília faz tem mesmo esse nome: Prelúdio n.3 de ninguém menos que Heitor Villa Lobos! E quem acha que isso näo tem nada a ver com rock n roll pergunte ao Ritchie Blackmore, do Deep Purple, que se inspirou em Beethoven para fazer aquele famosíssimo hino do rock, Smoke on the Water. Blackmore disse que a idéia veio de tanto estudar a Quinta Sinfonia de Beethoven, o famigerado Tan, Tan, Tan, Taaaaan... e assim pintou o Ta, ta, taaaa, ta, t ata, taaaaaa e daí é melhor ouvir as duas e comparar que o cara foi absolutamente honesto e citou a fonte de sua inspiração ao fazer o maior hino do rock de todo o planeta. Tem entrevista dele falando disso detalhadamente no you tube. E daí vai de Jimmy Page a Yngwie Malmsteen, sendo que este último já afirmou que o guitarrista que quer tocar de verdade tem que aprender todos os estudos de Villa Lobos para saber tocar direito! Por isso nosso guitarrista, o Aguas, foi lá e estudou o Villa e afirma continuar estudando as peças dessa peça rara da música erudita brasileira. Vale a pena viajar nesse clip da Rock Brasília, que tem imagens dos componentes na segunda parte dessa também segunda parte da música do Villa.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

ROBIN WILLIAMS MORRE AOS 63 E DEIXA FAMILIARES, AMIGOS E FÃS TOTALMENTE DEVASTADOS.

Robin Williams dead; family, friends and fans are 'totally devastated' Robin Williams, considerado pelos críticos norte-americanos como o primeiro artista a fazer a América rir e eventualmente tocou cada elemento do espírito humano, morre aos 63 anos (em 12 de agosto). O blog da banda Rock Brasília publica com pesar a perda sofrida pelo cenário da arte mundial e deixa registrado abaixo alguns posts (nas formas que foram originalmente postados na língua inglesa) que mostram a relevância e sentimentos suscitados pela perda desse insuperável ator. President Barack Obama's statement sent from the White House summed it up: "Robin Williams was an airman, a doctor, a genie, a nanny, a president, a professor, a bangarang Peter Pan, and everything in between. But he was one of a kind. He arrived in our lives as an alien -- but he ended up touching every element of the human spirit. He made us laugh. He made us cry. He gave his immeasurable talent freely and generously to those who needed it most -- from our troops stationed abroad to the marginalized on our own streets." (CNN) -- Robin Williams -- who first made America laugh and eventually touched "every element of the human spirit" in a remarkable range of performances -- died at his Northern California home Monday. Comedian Steve Martin tweeted, "I could not be more stunned by the loss of Robin Williams, mensch, great talent, acting partner, genuine soul." Former CNN host Larry King said he would remember Williams as "a genuine caring guy. Not just a funny man, but a guy who cared about people." Marin County deputies responded to an emergency call from Williams' home in unincorporated Tiburon, California, at 11:55 a.m., reporting "a male adult had been located unconscious and not breathing," the release from the sheriff said. Williams was pronounced dead at 12:02 p.m., it said. Williams was last seen alive at his home, where he lives with his wife, at about 10 p.m. Sunday, the sheriff's statement said. "An investigation into the cause, manner and circumstances of the death is currently underway by the Investigations and Coroner Divisions of the Sheriff's Office," the sheriff's statement said. "Coroner Division suspects the death to be a suicide due to asphyxia, but a comprehensive investigation must be completed before a final determination is made." An autopsy is scheduled for Tuesday, the sheriff said. Williams' wife: I am utterly heartbroken Actor Robin Williams has died at 63 Williams in 2007: 'I was an alcoholic' Dr. Drew: Mental issues can be fatal Photos: People we lost in 2014 Photos: People we lost in 2014 Williams made at least two trips to rehab for drug treatment, including a visit this summer, and he underwent heart surgery in 2009. Williams, born in Chicago on July 21, 1951, studied theater at Juilliard School before taking his stand up act to nightclubs. He was cast as Mork, an alien visitor to Earth, for a 1978 episode of television's "Happy Days."

sábado, 9 de agosto de 2014

CINEASTA CLEUBERTH CHOI : A ÁRVORE DE AFONSO BRAZZA CONTINUA DANDO SEUS FRUTOS.

Cleuberth Choi, cineasta que trabalha com a sétima arte no Distrito Federal desde 1993 vale uma matéria, vale duas, vale todas que forem necessárias no espaço da banda Rock Brasília. Choi iniciou sua carreira em 1993, quando participou do média metragem Cora Coralina, cujas locações levaram toda a produção da obra à terra natal de Cora, Cidade de Goiás. Começava dessa forma uma carreira promissora desse bravo operador do cinema brasiliense que temos a honra de apresentar. Cleuberth também tem raízes no teatro e no palco da dramaturgia onde também trabalhou. Participou, dentre outras peças, do drama Protetor, com Liliana de Castro, atriz cujo currículo conta com participações em novelas globais. Esse cineasta brasiliense chamou a atenção dos produtores do rock n roll made in Brasília quando empenhou todo o seu conhecimento acumulado de sessões de video-maker às aulas do curso de Arte da Faculdade Dulcina de Moraes, no curta metragem de Rogerio Aguas, Rock Solidário é Rock Mesmo. Nesta obra Cleuberth participou das filmagens produzidas junto a Pako Rocha, onde foram protagonistas ninguém menos que Murilo Lima e Loro Jones (ambos ex-integrantes do Capital Inicial, Giuliano e Carmem Manfredini (filho e irmã de Renato Russo), Alex Podrão (Detrito Federal), Márcio Baldone e Rogerio Aguas (formaram o time dessa trupe que chamaram de Multiverso Paralelo). Este trampo, Rock Solidário, é um documentário dos trabalhos de gravações, making of, reuniões etc. que culminaram em uma verdadeira ação social preconizada em um CD voltado para obras sociais onde todos os artistas por ora citados gravaram uma faixa no álbum. O documentário foi exibido no 42º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Em função desse trabalho Choi foi convidado a trabalhar com os músicos e apresentadores de TV Rogerio Aguas e Loro Jones, como também em produções para TV, internet e diversos programas de TV a cabo, a exemplo do Left N Right (Net-Canal 08) e do Libertário (Net-canal 12), de Magu Cartabranca. Todavia Cleuberth não parou aí e alçou vôo próprio. No mesmo 42º Festival de Brasília do Cinema esse jovem cineasta emplacou O Big Bang e o Gênesis, onde dados científicos da astro-física e música se misturaram para fazer arte e levar ciência ao principal público alcançado pela obra, os jovens. Nesta ocasião Cleuberth foi destaque na Rede TV, no Jornal de Brasília e teve sua obra exibida em diversas salas de cinema do país, para, enfim, virar tese de monografia na Universidade Federal de Santa Maria - RS. Cleuberth faz questão de lembrar que O Big Bang e o Gênesis tem um video clip (veja matéria sobre Noé, de Darren Aronofsky) com uma trilha com os primeiros versos do Gênesis, onde a narrativa é ilustrada por animação de eventos astro-físicos cuja concepção e ordem foram meticulosamente copiados por Darren Aronofisky no clássico e polêmico longa Noé. A esse respeito Cleuberth Choi declarou ao blog: "Plágio é um palavra muito forte. Eu acredito que não! Mas tenho muitos amigos que falam que é muito parecido. As novidades que surgem nos dias de hoje parecem muito com as coisas do passado. Porém, analisando o clip do curta com o filme Noé percebemos varias coincidências. Tudo bem que tem a Bíblia e o Gênesis no contexto. Mas as falas de ambos os filmes se encaixam e ainda tem toda uma mesma idéia central de animação que eu desenvolvi, sendo as imagens muito parecidas. O bom que eu levo dessa comparação é que anexarei no porte-fólio em projetos culturais futuros, darei os prints da tela do curta Big Bang e o Genesis de 2009 e os prints do filme Noé, 2014, para os que trabalham com cinema olharem e analisarem as 2 comparações". Por último, Cleuberth Choi não poderia ficar de fora da trupe seguidora do famigerado Afonso Brazza, corajoso desbravador do cinema brasiliense que chamou a atenção da imprensa nacional, incluindo aí Jô Soares, por trabalhar por amor à sétima arte e quase sem recursos. Choi ganhou o título de fruto do Brazza por juntar-se ao grupo de cineastas que trabalharam com o saudoso cineasta do Corpo de Bombeiros do DF, dentre eles, Tistá. A banda Rock Brasília tira o chapéu para Cleuberth Choi e solicita aos patrocinadores do cinema brasileiro que olhem com carinho e respeito esse jovem e promissor cineasta.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

TOMMY RAMONE: YES, WE CARE.

Após o fim de todo um processo de abdução de boa parte do planeta promovida pela nave da Copa do Mundo, a volta à Terra e à sua realidade vai se ajustando aos poucos, principalmente, pela rotina e os noticiários nossos de cada dia. E para não quebrar aquele efeito fantástico propiciado por aquela nave que calou até os mais fervorosos arautos da tragédia durante a Copa do Mundo e aqueles que mais criticavam o campeonato mundial é que esse blog aguardou para publicar essa triste nota sobre a morte de Tommy Ramone, baterista da banda punk The Ramones. Sexta, 12 de julho, em Nova York, Tommy partiu para a eternidade depois de lutar contra o câncer. Este blog da banda Rock Brasilia destacou a track I dont care, gravada pelos Ramones em 1977 (veja matéria: Legião Urbana Surripiou os Ramones, nas postagens anteriores), e qualquer um que ouça a track do clip que está em nosso perfil vai sacar que a Legião pegou a harmonia nua e crua de I dont care e plagiou feio. Pior que isso é não acertar as contas com os representantes legais dos Ramones, a exemplo, pois, da banda inglesa Led Zeppelin, conforme publicamos na matéria acima citada. O Led pagou caro pelos plágios que fez, dentro e fora dos tribunais. A alusão sobre I dont care é proposital, tendo a função pura e simples de mostrar a influência dos Ramones no Brasil. Sem eles muitas bandas que surgiram nos anos 80 sem saber compor, por não saber tocar direito, promoviam plágios descarados para suprir suas mediocridades musicais, e se assim não fosse jamais teriam surgido no cenário nacional com tanta força. Salve os Ramones! É incrível não ver nenhum integrante desses grupos assumir publicamente os plágios que promoveram. Mas quem se importa? Nós! Se para muita gente isso não vale nada, para nos importa sim e muito. Importa tanto ver desde o Governador Arruda ser preso em pleno exercício do poder, sendo o primeiro Governador de Estado preso nos mais de 500 anos de história do Brasil, quanto assistir o reconhecimento oficial de plágio e os devidos pagamentos e créditos arcados pela banda inglesa Led Zeppelin. Por essas e outras razões, acerca da ida para o outro mundo de Tommy Ramone, We care, brother of rock n roll. God bless you. (tradução: Nós nos importamos, brother do rock n roll. Deus te abençoe. Gilberto Camilo

terça-feira, 17 de junho de 2014

DISPUTA PELA LEGIÃO URBANA: NESSA QUEDA DE BRAÇO O DIREITO DEVE SEGUIR A REALIDADE, NÃO O CONTRÁRIO.

Para os que seguem a história do desdobramento da Legião Urbana de perto, a disputa judicial entre o herdeiro de Renato Russo, Giuliano Manfredini, e os músicos Dado Villa Lobos e Marcelo Bonfá, respectivamente guitarrista e baterista da Legião, não era nem de longe novidade alguma. Nos eventos culturais espalhados pelo DF volta e meia podia-se ouvir que as pazes teriam sido feitas pelas partes litigantes. Todavia, após a matéria sobre esse tema ter sido veiculada pelo programa da TV Globo, o Fantástico, não restaram quaisquer dúvidas de que a coisa estava feia e longe de qualquer acordo. Pois bem, sabendo que Rogerio Aguas promoveu as gravações de Rock Solidário é Rock Mesmo (leia release biográfico de Rogerio Aguas nesse blog), onde Giuliano e sua tia Carmem Manfredini gravaram no mesmo álbum que Loro Jones, Murilo Lima e outros (para contribuir com obras sociais voltadas para recuperação de dependentes químicos), perguntamos a Rogerio o que ele pensa sobre essa disputa judicial. Segue abaixo as considerações de nosso musicista, que também é professor de direito. " Há um brocardo jurídico conhecido de qualquer um no universo jurídico, desde os mais novos alunos dos cursos de bacharel em direito espalhados pelas faculdades brasileiras, até os mais nobres e antigos advogados, de que é melhor um mal acordo do que uma boa briga. Porém, pela matéria veiculada na TV as partes envolvidas ainda não chegaram a esse entendimento. Meu contato com Giuliano e sua família aconteceu somente por ocasião de homenagens que contribuí como reconhecimento a Renato Russo e durante as gravações do Rock Solidário, salvo nos eventos que sucederam ao álbum que gravamos e algumas vezes quando eu, Loro e Magu o encontramos esporadicamente em nossa city. Uma coisa que me anima ao ver essa disputa de longe é o fato de ter ajudado a direcionar Giuliano para estudar Direito no Uniceub, quando eu era diretor cultural do DCE e com o apoio do então presidente Luciano, promovi junto à direção do Uniceub a praça Renato Russo, em frente ao edifício da faculdade de jornalismo. Mesmo tendo mudado de curso depois de um tempo, Giuliano frequentou as aulas do curso de direito e talvez isso ajude alguma coisa, apesar de não precisar de nada disso tendo em vista o porte dos advogados que o representam. No mais, creio que o entendimento da jurisprudência que vem sendo construída no direito brasileiro como um todo, e no direito de família, em particular, possa ajudar a levar luz ao caso, pelo seguinte: vejamos os julgados abaixo: O STJ apreciou essa hipótese , no REsp. 196-RS, Relator Min. Sálvio de Figueiredo (in RT 651/170): “Sucessão. Direitos hereditários. Casamento em regime de comunhão universal de bens. Terreno adquirido posteriormente à separação de fato. Incomunicabilidade dos bens adquiridos pelo marido sem qualquer participação da mulher, depois de desconstituída de fato da sociedade conjugal - art. 226, § 5º da Constituição da República. Recurso não provido.” (TJSP, Ap. Cív. no 169802-1, rel. Des. Matheus Fontes, 25/06/92, 5ª CC, JUIS – Jurisprud. Informatizada Saraiva, vol. 5) “Divórcio. Partilha. Bens adquiridos durante a separação de fato. Incomunicabilidade do bem adquirido. Exclusão do imóvel da partilha. Recurso provido. O regime de bens é imutável, mas, se o bem foi adquirido quando nada mais havia em comum entre o casal, repugna ao Direito e à moral reconhecer comunhão apenas de bens e atribuir metade desse bem ao outro cônjuge.” (TJSP, Ap. Cív. no 170.028-1, rel. Des. Campos Mello, 05/08/92, Lex 141/82). O grande princípio aplicado nessas decisões é que o direito segue a vida e não o contrário, mesmo tendo, por outro lado, uma legislação muitas vezes desatualizada e distante da realidade. Contudo, nossos juristas, doutrinadores e magistrados trabalham sério para preencher essas lacunas que deveriam ser sanadas pelos parlamentares. Voltando à jurisprudência acima citada, se os cônjuges estão de fato separados, não é o papel que garante bens adquiridos sem esforço do outro, sob pena de se dar vazão ao enriquecimento ilícito. No caso da Legião Urbana é fato que a banda era Renato, Dado e Bonfá (tendo o quarto componente saído no início da banda, Negrete). Claro que só podemos falar com base no que lemos na imprensa, desconhecendo maiores detalhes do caso. Todavia, perceba que no início da matéria desse blog você mesmo cita Dado e Bonfá enquanto guitarrista e baterista da Legião e isso acontece da mesma forma quando a matéria é do Fantástico ou de qualquer outro veículo. O domínio da marca Legião Urbana não tem o poder de desconstruir esse fato, sendo que ninguém ali era empregado de ninguém, pois se tratava de uma genuína banda de rock onde os três componentes faziam parte de um só grupo. Acompanhando a atual jurisprudência brasileira, não restam dúvidas de que o direito mais uma vez vai seguir a vida, a realidade e não o contrário. Para concluir, no caso de Giuliano, ele é herdeiro de Renato e por isso seus direitos correspondem exatamente ao que cabia a Renato, nem mais, nem menos e isso vale para as outras partes da banda. Que o litígio termine sem maiores problemas e espero ter contribuído de alguma forma com nossos amigos do blog que solicitaram minha manifestação." por Gilberto Camilo e Rogerio Aguas Leia também : Aprenda Gestão de Marca com a Legião Urbana! (#sóquenão) Mais de 17 anos depois do fim da banda uma disputa (sem fundamento) pela marca levou a Legião Urbana de volta ao Fantástico. Pena que o motivo foi justamente uma briga ente os ex-integrantes da banda e o herdeiro de Renato Russo Rudinei Rodrigues, 9 de junho de 2014. http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/aprenda-gestao-de-marca-com-a-legiao-urbana-soquenao/78024/ A pergunta que não quer calar é: por que o Bonfá e o Dado Villa-Lobos não eram sócios da empresa? Se fossem todos sócios não haveria essa disputa. Porque eles concordaram com uma situação tão absurda? Ingenuidade? Falta de maturidade? Excesso de confiança? E por outro lado: por que o Renato Russo criou uma empresa para administrar a marca da banda sem que seus "parceiros" fossem sócios? Será que tem uma pitadinha de má-fé? Um certo egocentrismo? Uma sensação de "a banda é minha"? Especulações à parte, a moral da história é simples: excesso de confiaça prejudica. Não misture as coisas, sua empresa, startup, banda, grupo ou dupla, entre outros, é uma marca, um negócio. Então, trate-o de maneira séria e profissional ou arque com as consequências e não fique chorando pelos cantos.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

COMFORTABLY NUMB - ROCK BRASÍLIA FAZ HOMENAGEM A LIONEL MESSI E DAVID LUCAS EM CLIP COM ABAIXO ASSINADO E TUDO!

David Lucas é especial, pois tem características do mundo dos autistas. Mesmo assim isso não atrapalhou o simpático e enigmático garoto a sair de seu universo e interagir com os componentes da banda Rock Brasília durante as gravações externas da performance de Comfortably Numb, de Waters e Gilmour (Pink Floyd). Rogerio Aguas, componente do grupo, gravou Another Brick in The Wall, part II, no álbum do Multiverso Paralelo, com autorização oficial de Roger Waters (Roger Waters Oversea) e encaminhou nova solicitação para incluir Comfortably Numb no álbum da Rock Brasília. Voltando a nosso homenageado e colaborador, David tem cidadania brasileira e australiana, gosta de rock, de futebol e aproveitou o momento para enviar as boas vindas a Lionel Messi, por ocasião da vinda deste ao Brasil para jogar a copa do mundo. David fez questão de participar do clip quando soube dos problemas que envolvem as bandas que fazem rock na capital do país, Brasília, cidade que fora considerada no passado capital do rock. O problema é que as politicas públicas da cidade para fomentar a cena dos rockers tornou-se viciada por contemplar apenas bandas da Era de Ouro do Rock Brasília, ou seja, as que fizeram sucesso na década de 80. Nesse contexto os grupos do gênero da atualidade ficam absolutamente excluídos das verbas públicas destinadas a esse fim, ou seja, o fomento cultural que deveria ser propiciado pelo poder público. É por isso que aparecem no clip cenas de pessoas participando do abaixo assinado para salvar o Rock Brasília. Participe você também entrando em contato com a banda via bandarockbrasilia.blogspot.com.br . A idéia é levar as assinaturas para o Governador do DF e convencer o mesmo a mudar os rumos dessa política pública viciada da Secretaria de Cultura do DF que ataca o Rock Brasília por décadas, entre governo ou saia governo. Caso isso não gere efeito algum a banda vai pedir ao público financiamento direto para o Rock Brasília Lado B, a fim de se fazer produções com performances dignas e abertas ao público e mostrar às autoridades se faz política cultural e ainda como tratar dignamente os artistas que levarão Brasília a ser chamada novamente de capital do rock.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

LUZIÂNIA DEIXA CAPITAL DO ROCK PRA TRÁS - KMS DE DISTÂNCIA DE BRASÍLIA NO RANKING DO ROCK N ROLL

A banda Rock Brasília considera Luziânia a cidade mais rock n roll do centro-oeste, deixando Brasília a quilômetros de distância no ranking do rock n roll. A questão é muito simples, segundo os componentes da banda: a cena do rock do DF está deturpada pelo poder público, pois, a velha Secretaria de Cultura - SEC-DF congelou os anos dourados, ou melhor, a Era de Ouro, como sendo a total representatividade do rock feito no DF, o que esse blog repudia e está cansado de denunciar. E nada muda. O exemplo do eterno aniversário de Brasília, onde se pode saber as novidades lendo os calendários do últimos 20 anos da mesma Secretaria viciada basta para saber do que estamos falando. Os artistas, meia dúzia deles, com seus produtores dos anos da Era Dourada agradecem com bolsos e contas bancárias cheias (some-se o que a Secretaria de Cultura pagou nessas últimas décadas para essa mesma gente da Era de Ouro que nunca seca!) Daí quando se compara a cena do rock n roll nas cidades ditas do entorno, ali do Valparaíso pra lá, qualquer um enxerga que o cenário para aquelas bandas não foi viciado pela SEC-DF, graças a Deus! E nos palcos de lá, a banda Rock Brasília vê Luziânia como a capital do rock do Centro-Oeste, porque em todos os palcos do Estado de Goiás onde a banda tem apresentado sua performance, Luziânia é imbatível! A banda parabeniza os calorosos rockers daquela city e manda daqui mesmo saudações do rock n roll pra todos! E para finalizar, a nota que ora se apresenta é publicada como forma de reconhecimento de Luziânia, como cidade do rock, e homenagear toda a produção do show que rolou no dia 07 deste, no Centro de Convenções da city. A organização foi de Cida Sann.

domingo, 25 de maio de 2014

666 - FOI NA TESTA OU FOI NO BRAÇO? - BANDA ROCK BRASÍLIA LANÇA O HIT COM VISTAS À OBRA DE ALDOUS HUXLEY

A banda Rock Brasília gravou o hit 666 - Foi na testa ou foi no braçoraço? após quase três décadas da criação da obra. No princípio Nielson Quirino e os irmãos Osvanir e Nildo deram forma a uma paródia de hipotética situação onde uma pessoa qualquer teria sido gravada pelo 666, marca que assombra o mundo todo por quase dois mil anos (Apocalipse, cap. 13:16-18). Foi na testa ou foi no braço? é, de fato, pura ironia, vez que o texto apocalíptico não cita braço, mas testa e mão. Quem conhece ou conheceu de perto aquele trio de compositores consegue perceber de longe que a inspiração da obra está diretamente ligada ao aguçado senso de humor daquela turma. Mas voltando ainda no remoto passado da concepção da obra, após o princípio acima citado, chegava a vez de Rogerio Aguas ter tido contato com o futuro hit. Aguas ouviu uma execução da obra ainda em gestação e percebeu na hora que a harmonia estava errada, pois, enquanto Nielson cantava a música e Nildo acompanhava no violão, a tonalidade maior e menor dos acordes junto com a melodia cantada entravam em choque. Todavia, Aguas achou interessante a paródia que aliviava a forma de encarar assunto tão pesado, que trata do final dos tempos de forma trágica. Pois bem, tempos depois, Aguas participou do histórico show gospel na Fábrica (1997), no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), em Brasília. Brother Simeon (do Katsbarnéia - SP), CIA de Jesus (de Anápolis - Go) e a banda de blues gospel Stratosfera (DF) (formada por Aguas, Osvanir, Nielson e participações especiais de Anibal e Wellington), tudo sob o comando da Fundação Renascer, filial do DF. Aquele show foi a única vez em que Foi na Testa ou Foi no Braço? seria executada em performance profissional em seus quase 30 anos de existência. Naquele show Aguas preparou uma esquete, onde Anibal segurava uma bíblia enorme com uma cruz branca desenhada na capa, para repreender a besta (ninguém se lembra quem fazia aquele papel, talvez o Wellington), enquanto a banda executava a obra e era acompanhada pelo público gospel que enchia a Fábrica: Foi na Testa ou Foi no Braço? era o côro que ecoava em todos os cantos da casa. Osvanir puxava a coreografia que apontava com uma das mãos para o braço e para a testa, e isso tocando baixo, pulando e não deixando a peteca cair! Aguas garantia os acordes densos, escuros e na tonalidade menor, fazendo com que a atmosfera da obra ficasse com cara de trilha sonora de filme de terror. O hit estava lá, aprovadíssimo pelo público gospel. Todavia, a obra só voltaria a ser executada em público no ano de 2013, com seu formato finalizado pela banda Rock Brasília. O tempo passou e Aguas sempre trabalhou os acordes, arranjos de baixo, guitarra solo e também uma nova estrofe para a obra. Aguas acreditava que na proposta inicial da letra pairava um certo grau de sadismo na ótica de quem estava apontando para a pessoa que teria sido marcada feito gado pronto pra morrer, sendo esse o motivo que o fez acrescentar os versos que dizem: Se você desesperado, abalado já cansou de ver tanta gente no planeta querendo explorar você... levando a interpretação da obra para um patamar onde quem foi marcado pelo número da besta, nesse contexto, é mera vítima do sistema de exploração e domínio, onde a besta ou as bestas são aqueles que detêm o poder e tratam as pessoas como gado, na melhor visão de Aldous Huxley. Esse é o verdadeiro sentido de Foi na Testa ou Foi no Braço? gravada, produzida e dirigida por Rogerio Aguas. E foi nos ensaios da banda Rock Brasília, no final de 2013, que a necessidade de inserir no set list da Rock Brasília algo que Magu Cartabranca pudesse expressar melhor sua nova concepção de veterano do rock, que Aguas apresentou Foi na Testa ou Foi no Braçoraço? ao grupo. Aprovado na hora, na hora mesmo. Naquele ensaio a banda executou perfeitamente o formato final do hit. Aguas entrou em contato com os outros compositores, anunciou tudo e propôs a gravação e o competente registro incluindo o nome dos quatro compositores da obra. Após tudo devidamente acordado, estúdio de áudio e video em ação. Prepare-se, pois, Foi na Testa ou Foi no Braçoraço? vem aí com um best seller no mundo dos clips, no melhor estilo que consagrou de vez Michael Jackson na categoria dos famigerados thrillers. Interessante destacar ainda que durante as gravações in studio dessa magnífica obra, um gatinho branco entrava na técnica do Studio Alonso Maartins e ficava ali até as guitarras serem desligadas. Lembrou o cachorro preto que fez o mesmo durante as gravações de Black Dog (por isso que o nome da canção é Black Dog), do Led Zeppelin. Perceba o detalhe nos contrastes: banda pequena, banda grande, cachorro preto, gato branco! A obra foi gravada nos Studios: Alonso Martins & Bruno Formiga. Por Gilberto Camilo

sábado, 17 de maio de 2014

Noé, de Darren Aronofsky: entenda o filme. Crítica numa perspectiva astro-histórico-teológica.

Por discordar da crítica superficial que a mídia publicou por ocasião do lançamento desse clássico do cinema, Noé, de Darren Aronofsky, e acreditar que estão pegando pesado demais com a produção dessa obra, Rogerio Aguas resolveu deixar sua contribuição para melhor entendimento da ótica que Darren Aronofsky abordou Noé, pois, Aguas além de musicista é teólogo, professor de direito e estudante de Astronomia (fez Astronomia para Educadores na UnB, dentre outros cursos do gênero). Em primeiro lugar, Aguas acredita que o diretor do filme, Darren Aronofsky, foi bastante claro ao citar logo no início do filme fontes dos escritos judaicos de Moses de Leon, escritor espanhol do século XIII, de onde vem a cosmogonia que lançou mão para fundamentar esse aspecto teológico do contexto que envolveu Noé. Quando o filme começa, afirma Rogerio, a abordagem do autor é exatamente a de Moses de Leon, ou seja, especular o que acontecia antes de tudo! No Gênesis,capítulo primeiro e versículo primeiro, o texto diz: No princípio criou Deus os céus e a terra, enquanto nesse comecinho de Noé o autor fala do nada absoluto, ou seja, o espaço em branco anterior a Gênesis 1:1. Segundo, o diretor também mostrou muito claramente em sua trama os aspectos astro-físicos que fundamentaram até mesmo as falas das criaturas rochosas e polêmicas de seu filme. Em uma dessas falas das criaturas rochosas, Aguas destaca que uma delas afirma ter sido luz antes de chegar ao planeta Terra. Ora, para a física contemporânea não é mais novidade que tudo o que existe na Terra, incluindo praticamente todos os elementos químicos, tem origem em super-novas que ao explodirem morrem e lançam o precioso material (seus restos mortais) no espaço para darem origem a planetas, novas estrelas, sistemas solares etc. Pois bem, quando se pensa na origem da Terra e sua real natureza nesses moldes, tudo parece absurdo e poderíamos questionar como é que luz originada em estrela, passou a gerar fusão nuclear, explodir e dar origem ao planeta onde seres humanos falam e animais tem seus próprios sistemas de comunidação! Rogerio Aguas enxerga essas coisas como sendo a ciência descobrindo como o Criador fez e faz para criar (Rogerio lembra ainda que na obra que dirigiu, Rock Solidário, tem uma nebulosa no encarte do CD, onde está escrito no rodapé esquerdo da mesma God's Tools - ferramentas de Deus - no folder há foto inédita de seu Renato Manfredini, cujos créditos são de Rogerio Aguas, pois seu Renato apoiou com sua família a produção do álbum dedicado a ele e a seu filho - leia no blog Rogerio Aguas - Release Biográfico). Ainda em relação às criaturas rochosas, Aguas destaca que a guerra entre estas e o exército bárbaro que tenta tomar a arca, simbolismo do conflito Natureza e Humanidade, é simplesmente maravilhosa. No primeiro momento desse conflito a natureza, no caso as criaturas rochosas, ganham. No momento posterior a humanidade consegue destruí-las e isto é alusão direta ao que está acontecendo com o planeta na atualidade, onde tsunamis e diversos desastres naturais são nítidas reações e respostas da natureza às ações anti-ecológicas preconizadas pela mão do homem. Nesse sentido o autor contextualiza o filme, mostrando inclusive que os humanos na fase pós-Noé estão promovendo horrores maiores que na fase anterior ao dilúvio. Continuando suas observações, Aguas frisa que os elementos filosóficos que geraram o fim da humanidade naquele período foram apontados pelo autor através dos diálogos constantes de Noé: ganância, poder, crueldade, inveja, egoísmo, hedonismo etc. estavam todos lá, como também a figura emblemática vivida por Anthony Hopkins, que procura por fruto silvestre em terra estéril, ou seja, haveria ainda algo de bom na humanidade para que fosse salva? Depois que o personagem encontra tal fruto, que simboliza o próprio Noé, o dilúvio explode! E prosseguindo em sua crítica sobre o filme, Aguas reforça que na narrativa do Gênesis no início do dilúvio, enquanto a Arca estava à deriva, a abordagem fundamentada na astronomia do diretor se torna ainda mais clara, porque a astro-física se funde com o Big Bang em todos os seus aspectos, incluindo o principal que aponta ter sido o universo obra criada (observe as imagens animadas durante a narrativa de Noé de Genêsis 1 e leia a matéria sobre o clip O Big Bang e o Gênesis, abaixo). Por este ângulo não há porque teólogos católicos e protestantes apontarem não haver Deus nessa versão de Noé, vez que o Criador é antes e depois da singularidade desse magnífico e discutido evento que é o Big Bang, sem contar que o personagem da trama se dirige constantemente ao Criador. Isto está absolutamente de acordo com o que o apóstolo Paulo pregava acerca do Deus invisível. Prosseguindo nas observações de Aguas sobre tal obra, aponta nosso crítico que Darren Aronofsky fez questão de destacar uma imagem do planeta na era do gelo, período histórico-geológico em que ocorreu o dilúvio e isso foi registrado não somente por escritores hebreus, mas por diversos outros povos. Por último, a questão de ter sido o Noé do filme tanto ecologista quanto fanático religioso, Aguas diz que seria impossível o Noé bíblico não ter sido as duas coisas. Ecologista por ter, de fato, o Noé histórico salvado animais de diversas espécies em sua arca em detrimento de fechar as portas aos humanos barbarizados que pereciam. Para nosso crítico, seria impossível fazer isso se Noé não tivesse amor pelos animais, amor muito maior que a própria humanidade que naquele momento histórico encontrava-se no estágio mais profundo de sua queda desde o Éden. E na questão do fanatismo, Aguas pondera dizendo que para uma pessoa normal tomar todo seu tempo para construir ano após ano uma arca absurdamente grande com intuito de salvar a si mesmo, sua família e muitos animais de um suposto dilúvio que somente a ele fora revelado, sem dúvida, teria que ser fanático para levar tal tarefa a cabo. Porém, o aspecto da sub-trama no final do filme, onde Noé tenta extirpar a continuidade da raça humana, é fanatismo exagerado e alheio a todas as fontes. Importante lembrar que Rogerio Aguas é profissional de TV e dirigiu três curtas, dentre eles, O Caveleiro do Além, ao lado de Magu Cartabranca e Loro Jones. por Gil Camilo O épico da telona que vem causando caloroso debate promovido por evangélicos e católicos contra a versão cinematográfica de Noé, incluindo comentário oficial do Vaticano, pode ter tido o video O Big Bang e Gênesis, de Rogerio Aguas (sempre lembrando que Rogerio Aguas escreve seu nome sem acentos), por inspiração na montagem da cena animada que acompanha o trecho onde Noé começa a ler os primeiros versos do Gênesis. Nessa parte da obra há uma sequência de eventos astro-físicos ilustrando como se deu a Criação na ótica judaico-cristã do Big Bang. Pois bem, vez que é muito divulgada a participação de historiadores e profissionais de áreas específicas que promovem aprofundadas pesquisas para a produção formar a atmosfera histórica de cada cenário nas super-produções, não restam dúvidas de que os pesquisadores de Noé tenham visto The Big Bang and The Genesis no you tube (importante destacar que o cineasta Cleuberth Choi adaptou a obra e dirigiu curta-metragem de mesmo nome devidamente autorizada por Rogerio Aguas). Existem duas versões do clip, sendo que a de título inglês tem a tradução da letra e esta aparece na medida que a música é cantada (confira no video já postado também nesse blog). Ainda nesse contexto do filme Noé, Rogerio Aguas contribuiu com sua própria ótica acerca da crítica do filme, após pegar a telona para conferir, dentre outras coisas, se realmente o Big Bang e o Gênesis da obra parecia ou não com seu clip. Para Aguas é a mesma coisa, com uma diferença cronológica de quase 5 anos entre a publicação de sua obra no you tube (2009) e Noé (2014). Todavia Rogerio sente-se honrado em ter tido sua idéia aproveitada numa obra dessas. Pois bem, além de musicista, Aguas é professor de direito e teólogo protestante (formado na Faculdade Teológica Batista de Brasília).

quinta-feira, 15 de maio de 2014

NOÉ - FILME DIRIGIDO POR DARREN ARONOFSKY PODE TER O BIG BANG E O GÊNESIS, DO BRASILEIRO ROGERIO AGUAS, COMO FONTE DE INSPIRAÇÃO DA NARRATIVA DO GÊNESIS

É isso mesmo! O épico da telona que vem causando caloroso debate promovido por evangélicos e católicos contra a versão cinematográfica de Noé, incluindo comentário oficial do Vaticano, pode ter tido o video O Big Bang e Gênesis, de Rogerio Aguas (sempre lembrando que Rogerio Aguas escreve seu nome sem acentos), por inspiração na montagem da cena animada que acompanha o trecho onde Noé começa a ler os primeiros versos do Gênesis. Nessa parte da obra há uma sequência de eventos astro-físicos ilustrando como se deu a Criação na ótica judaico-cristã do Big Bang. Pois bem, vez que é muito divulgada a participação de historiadores e profissionais de áreas específicas que promovem aprofundadas pesquisas para a produção formar a atmosfera histórica de cada cenário nas super-produções, não restam dúvidas de que os pesquisadores de Noé tenham visto The Big Bang and The Genesis no you tube (esta obra também foi adaptada por Cleuberth Choi que dirigiu curta-metragem de mesmo nome, devidamente autorizada por Rogerio Aguas). Existem duas versões do clip, sendo que a de título inglês tem a tradução da letra e esta aparece na medida que a música é cantada (confira no video já postado também nesse blog). Ainda nesse contexto do filme Noé, Rogerio Aguas contribuiu com sua própria ótica acerca da crítica do filme, após pegar a telona para conferir, dentre outras coisas, se realmente o Big Bang e o Gênesis da obra parecia ou não com seu clip. Para Aguas é a mesma coisa, com uma diferença cronológica de quase 5 anos entre a publicação de sua obra no you tube (2009) e Noé (2014). Todavia Rogerio sente-se honrado em ter tido sua idéia aproveitada numa obra dessas. Pois bem, além de musicista, Aguas é professor de direito e teólogo protestante (formado na Faculdade Teológica Batista de Brasília), e na perspectiva de seu entendimento teológico fez questão de deixar sua impressão crítica de Noé por acreditar que estão pegando pesado demais com a produção desse clássico do cinema. Em primeiro lugar, Aguas acredita que o diretor do filme, Darren Aronofsky, foi bastante claro ao citar logo no início do filme fontes dos escritos judaicos de Moses de Leon, escritor espanhol do século XIII, de onde vem a cosmogonia que lançou mão para fundamentar esse aspecto teológico do contexto que envolveu Noé. Quando o filme começa, afirma Rogerio, a abordagem do autor é exatamente a de Moses de Leon, ou seja, especular o que acontecia antes de tudo! No Gênesis,capítulo primeiro e versículo primeiro, o texto diz: No princípio criou Deus os céus e a terra, enquanto nesse comecinho de Noé o autor fala do nada absoluto, ou seja, o espaço em branco anterior a Gênesis 1:1. Segundo, o diretor também mostrou muito claramente em sua trama os aspectos astro-físicos que fundamentaram até mesmo as falas das criaturas rochosas e polêmicas de seu filme. Em uma dessas falas das criaturas rochosas, Aguas destaca que uma das delas afirma ter sido luz antes de chegaram ao planeta Terra. Ora, para a física contemporânea não é mais novidade que tudo o que existe na Terra, incluindo praticamente todos os elementos químicos, tem origem em super-novas que ao explodirem morrem e lançam o precioso material (seus restos mortais) no espaço para darem origem a planetas, novas estrelas etc. Pois bem, quando se pensa na origem de planeta e sua natureza nesses moldes, tudo parece absurdo e poderíamos questionar como é que luz originada em estrela, passou a gerar fusão nuclear, explodir e dar origem a planetas onde seres humanos falam e animais tem seus próprios sistemas de comunidação! Rogerio Aguas enxerga essas coisas como sendo a ciência descobrindo como o Criador fez e faz para criar. Rogerio lembra ainda que na obra que dirigiu, Rock Solidário, tem uma nebulosa no encarte do CD, onde está escrito no rodapé esquerdo da mesma God's Tools (ferramentas de Deus - no folder há foto inédita de seu Renato Manfredini, cujos créditos são de Rogerio Aguas, pois seu Renato apoiou com sua família a produção do álbum dedicado a ele e a seu filho - leia no blog Rogerio Aguas - Release Biográfico). Ainda em relação às criaturas rochosas, Aguas destaca que a guerra entre estas e o exército bárbaro que tenta tomar a arca, o simbolismo do conflito Natureza e Humanidade, é simplesmente maravilhoso. No primeiro momento desse conflito a natureza, no caso as criaturas rochosas, ganham. No momento posterior a humanidade consegue destruí-las e isto é alusão direta ao que está acontecendo com o planeta na atualidade, onde tsunamis e diversos desastres naturais são nítidas reações e respostas da natureza às ações anti-ecológicas preconizadas pela mão do homem. Continuando suas observações, Aguas frisa que os elementos filosóficos que geraram o fim da humanidade naquele período foram apontados pelo autor através dos diálogos constantes de Noé: ganância, poder, crueldade, inveja, egoísmo, hedonismo etc. estavam lá, como também a figura emblemática vivida por Anthony Hopkins que procura por fruto silvestre em terra estéril, ou seja, haveria ainda algo de bom na humanidade para que fosse salva? Depois que o personagem encontra tal fruto, que simboliza o próprio Noé, o dilúvio explode! E prosseguindo com suas observações sobre o filme, Aguas reforça que na narrativa do Gênesis no início do dilúvio, enquanto a Arca estava à deriva, a idéia do diretor se torna ainda mais clara, porque a astro-física se funde com o Big Bang em todos os seus aspectos, incluindo o principal que aponta ter sido o universo obra criada. Nesse sentido não há porque teólogos católicos e protestantes apontarem não haver Deus nessa versão de Noé, vez que o Criador é antes e depois da singularidade desse magnífico e discutido evento que é o Big Bang, sem contar que o personagem da trama se dirige constantemente ao Criador. Prosseguindo nas observações de Aguas sobre tal obra, aponta nosso crítico que Darren Aronofsky fez questão de destacar uma imagem do planeta na era do gelo, período histórico-geológico em que ocorreu o dilúvio e isso foi registrado não somente por escritores hebreus, mas por diversos outros povos. Por último, a questão de ter sido o Noé do filme tanto ecologista quanto fanático religioso, Aguas diz que seria impossível o Noé bíblico não ter sido as duas coisas. Ecologista por ter, de fato, o Noé histórico salvado animais de diversas espécies em sua arca em detrimento de fechar as portas aos humanos barbarizados que pereceram. Para nosso crítico seria impossível se o mesmo não tivesse amor pelos animais, amor muito maior que a própria humanidade que naquele momento histórico encontrava-se no estágio mais profundo de sua queda desde o Éden. E no aspecto do fanatismo, Aguas pondera dizendo que para uma pessoa normal tomar todo seu tempo para construir ano após ano uma arca absurdamente grande com intuito de salvar a si mesmo, sua família e muitos animais de um suposto dilúvio que somente a ele fora revelado, sem dúvida, teria que ser fanático para levar tal tarefa a cabo. Porém, o aspecto da sub-trama no final do filme, onde Noé tenta extirpar a continuidade da raça humana, é fanatismo exagerado e alheio a todas as fontes. Importante lembrar que Rogerio Aguas é profissional de TV e dirigiu três curtas, dentre eles, O Caveleiro do Além, ao lado de Magu Cartabranca e Loro Jones. por Gil Camilo Devido ao interesse específico à crítica de Rogerio Aguas ao filme Noé, de Darren Aronofsky, o blog destacou a matéria: leia Noé, de Darren Aronofsky: entenda o filme. Crítica numa perspectiva astro-histórico-teológica. Noé foi estrelado por Russell Crowe, Jennifer Connelly e Emma Watson. Dirigido por Darren Aronofsky.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

PLÁGIOS NO ROCK NACIONAL - QUE PAÍS É ESSE ? LEGIÃO SURRUPIOU HARMONIA DOS RAMONES - SEGUE VIDEO DE I DON´T CARE - 1977 FONTE DO PLÁGIO

A falta de ferramentas iguais a internet (num passado não muito distante do nosso) fez com que muitos gênios da música surrupiassem obras de bandas, músicos e artistas de outros países, às vezes estados de uma mesma nação, pois, tinham a certeza de que tais proezas não seriam descobertas. Pura ilusão. Se você pesquisar no You Tube Led Zeppelin Plagiarism, terá a desagradável surpresa de ouvir as trilhas originais de Stairway to Heaven (toda a introdução), Whole Lotta Love, Dazed and Confused e tantas outras que fizeram os componentes do dirigível de chumbo pagarem caro pela brincadeira e incluírem os devidos nomes como o de Muddy Waters, Willie Dixon e outros ao lado de Page, Plant, Jones e Bonham como autores de tais obras nas edições dos Cds que se seguiram após longos processos judiciais ajuizados por causa do plagiarismo. E o plágio em terras brasileiras também rola solto. No caso em tela, o Ramones, banda norte-americana de Punk Rock, foi vítima dos componentes da Legião Urbana. Assusta ver matérias onde o guitarrista da Legião, Dado Villa Lobos, e Renato Russo, vocalista e compositor do grupo, chamarem a cópia da cadência musical imperfeita (tom menor, não passa pelo quarto ou quinto grau para voltar ao primeiro grau da harmonia) de I Don´´t Care, de influência. Para a legislação o fato não é influência e sim plágio com devida indenização) E o pior não é só isso. Muitos acreditam que quando alguma banda faz cover da obra fruto desse plágio, Que País é Esse?, executa puro rock de Brasília. Puro é o engano somado à total falta de conhecimento de causa. Estará tocando, quem tal cover fizer, Ramones, com letra e melodia diferente da original... Mas se você prestar atenção em outra música dessa mesma banda americana, vai achar a melodia de Que País é Esse? Perceberá, finalmente, que tudo não passa de duplo plágio com uma paulada só. Na próxima edição dessa bagaça de blog publicarei o vídeo do Ramones onde é possível perceber a melodia que se juntou à harmonia de Que País é Esse? Engraçado é que a tradução do título de I Don´t Care (Eu não me importo), reflete a inércia dos Ramones (componentes sobreviventes e familiares do grupo), vez que não se sabe de processos judiciais contra a Legião Urbana por conta desses plágios. E enquanto os Ramones ou seus herdeiros não se importam, nós da banda Rock Brasília nos importamos! Pois, quando executamos N obras autorais, que nas apresentações da banda fazemos questão de executá-las ao lado de clássicos do rock mundial ( a exemplo de Comfortably Numb, do Pink Floyd, e Knocking on Heavens Door´s, de Bob Dylan) alguns incomodados com o discurso da Rock Brasília - da atualidade, do lado B - apontam que deveríamos tocar músicas puro sangue do Rock made in Brasília, e sugerem que a banda toque Que País é Esse?... Em princípio pensamos em rir. Pórém, o negócio é de chorar por causa da ignorância de alguns que deveriam ter informação suficiente para saber que não se pode confundir alhos com bugalhos, nem Que País é Esse? com I Don´t Care, pois, o caso não é de confusão, mas de plágio! Se nossa banda resolver fazer cover dessa obra dos Ramones, o fará conforme faz com os poucos covers, geralmente 2 por apresentação, que executa: anunciando o nome da música e quem são os autores e proprietários dos devidos direitos autorais da obra. por Rogerio Aguas leia também

segunda-feira, 24 de março de 2014

ROCK BRASÍLIA DA ATUALIDADE X ROCK BRASÍLIA ERA DE OURO: VEM AÍ MAIS UM ANIVERSÁRIO DA CIDADE E ESSE OURO DOS ANOS 80 CONTINUA JORRANDO!

A luta continua e os componentes da banda Rock Brasília estão nas ruas da capital com o abaixo assinado para mudar a realidade dos rockers que fazem e vivem desse gênero musical no DF. Enquanto isso vem aí mais uma edição da Secretaria de Cultura do GDF para promover o aniversário de Brasília, com direito a muito ouro, cachets e produções milionárias. A história dos anos 80 se repete, o GDF de Agnelo não muda e se coloca na fileira da mesmice promovida no passado por Arruda, Roriz, Rosso e os outros governadores tampoões que por ali passaram. As bandas do Rock Brasília contemporâneo, contudo, não morreram, estão nas ruas e com o abaixo assinado por ora promovido, serão sem sombra de dúvidas ouvidas no melhor estilo do rock anticorrupção. Secretaria de Cultura que se segure, pois, esse barco vai virar. por Banda Rock Brasília &todos os seus componentes).

domingo, 23 de março de 2014

MAGU CARTABRANCA - RELEASE BIOGRÁFICO

Magu Cartabranca é persona mui grata na Capital da República, pois, partiicipou diretamente da cena que projetou Brasília como Capital do Rock, quando integrava nada mais, nada menos que a famigerada Sepultura. Segundo Magu, a razão de ter sido um dos fundadores daquele grupo foi o fato de Brasília ter o tédio como uma de suas características mais marcantes nas décadas de 70-80. E isso é fácil de entender, tendo em vista ter a cidade naquela época apenas vinte e poucos anos. Nesse contexto, Cartabranca uniu-se a Eduardo I, guitarrista da Sepultura (1977) e não teve medo de promover o rock que incomodou a ditadura militar em pleno regime, mesmo tendo como consequência detenções esporádicas e sem fundamentos. As razões que levaram os militares a perseguirem a banda, segundo Magu, deveram-se ao fato da Sepultura valer-se de cenários tenebrosos (velas acesas, cruzes, sonorização de explosões etc.), no melhor estilo Black Sabbath. E quem tem o privilégio de ouvir o primeiro bolachão (LP) do Sepultura e se conhecer de perto as obras do Sabbath, perceberá nitidamente grande influência da banda de Ozzy Osbourne. Para encerrar esse trecho da matéria, Magu cita fato ocorrido em 1979, em uma sexta 13 daquele ano. Naquela ocasião todos da banda foram presos pelos militares, juntamente com fãs do grupo que acompanhavam o ensaio dos músicos (realizados no Centro Educacional 01 do Cruzeiro, cidade satélite de Brasília). Ora, tocar rock não é crime, mas incomodou pra caramba muitos milicos daquela época. E vale lembrar que aquelas prisões eram totalmente ilegais. Ainda nessa fase de transição no final do regime militar, o Sepultura já dividia palcos, shows e ensaios com, dentre outros, Aborto Elétrico (primeira banda de Renato Russo), Plebe Rude, Mel da Terra, Beta Pictóris, Artigo 153 e diversas outras que fizeram parte do cenário do rock da capital nos anos 80. Não poderia deixar de lado os destaques de Renato Russo, após alguns anos desse cenário, quando o líder da Legião Urbana afirmara em várias entrevistas achar o Sepultura uma das bandas mais legítimas que conhecera na capital. Renato era um dos grandes amigos de Cartabranca, antes e depois da fama da Legião. Magu também fez questão de registrar nessa matéria o fato de o tema fúnebre daquela banda que liderava com Eduardo I ter chegado muitas vezes perto demais de seus componentes. Certa feita, segundo Cartabranca, seguiu com o guitarrista do Sepultura para a região do Araguaia, Go, e antes de chegar àquele lugar, o pneu de seu Bugre furou. Os rockers tiveram que parar no acostamento da rodovia, onde passaram a noite. Ao perceber que Eduarto I estava pálido e de olhos arregalados, Magu olhou para o lado e tomou ciência que estava em local onde haviam várias cruzes, devido acidentes com vítimas fatais naquele lugar. O incidente fez os rockers meditarem e orarem até o dia raiar. Fato ocorrido em meados de 1981, ocasião em que Cartabranca compôs Valerá (hit do Sepultura e regravada pela banda Rock Brasília, com novos arranjos de Rogerio Aguas). Contudo, Magu Cartabranca não vivia apenas de rock. Era repórter cinematográfico da TV Globo, onde mantia também contato com o gênero musical que defendia. Esse então repórter cinematográfico prestava serviço no DF, mas foi escalado para cobrir o Rock in Rio. Lá no Rio Magu encontrou Marcelo Bonfá nos bastidores daquele mega show (e zoou com o baterista da Legião Urbana na cidade do rock, com direito a conhecer com Bonfá gringas e musas vips). E não parou por aí. Foi um dos poucos a ter permissão de Brian May, guitarrista, a frequentar o camarim de sua banda, o Queen. E isso na mesma ocasião em que Freddie Mercury mandou os seguranças e promoters do evento a retirar artistas da TV Globo que faziam tietagem no camarim da mega banda inglesa. Ainda no cenário do Rock in Rio, Magu conheceu de perto os integrantes do ACDC. É possível ver Cartabranca e outras pessoas na frente do camarim da banda dos irmãos Young, no You Tube (localize o vídeo digitando Acidente com Scorpions – bastidores do Rock in Rio 1985). Passando esse período, Cartabranca deixa a banda e sua trajetória na carreira de seu rock n roll somente se atualizou quando passou a inserir em seu programa de TV a cabo, O Libertário ( TV Cidade Livre – DF, canal 12) as matérias de cobertura do álbum Rock Solidário é Rock Mesmo, promovido por Rogerio Aguas - que contou com os artistas Giuliano e Carmem Manfredini (filho e irmã de Renato Russo), Murilo Lima e Loro Jones (ex-integrantes do Capital Inicial), Marcio Baldone (gospel) e Alex Podrão (Detrito Federal) , além do próprio Aguas. A partir daí Magu passou de apoiador a integrante do trio ao término daquele trabalho. Produziu assim ao lado de Rogerio Aguas e Loro Jones o curta metragem Cavaleiro do Além, exibido no 44º. Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e engatou em seguida os ensaios que levaram o trio à apresentações do grupo Left N Right (shows na Country Rock e Gate´s Pub em 2013, este último promovido por Henrique Inácio). E para concluir, desse cenário saiu a Rock Brasília – The Band, formada por Aguas (vocal e guitarra) e Cartabranca (vocal). Essa banda defende que, mesmo com releases históricos importantes, aqueles que fazem o Rock Brasília na atualidade estão esquecidos da política pública cultural do GDF (Secretaria de Cultura), pois, há anos investe pesado na Era de Ouro do Rock Brasília e bota ouro nisso! Enquanto menos de meia dúzia de bandas fizeram sucesso e foram embora de Brasília nos mesmos anos 80 (radicaram-se em São Paulo e Rio e de lá só voltam profissionalmente ao DF para papar cachets de alto custo e com produções milionárias promovidas pela Secretaria de Cultura do DF), os rockers contemporâneos da capital ficam a ver navios. Em outras palavras, os músicos que fazem o Rock Brasília se ferram nesse contexto e são menosprezados por essa política pública viciada. Sempre importante lembrar que a banda Rock Brasília promove o abaixo assinado do rock, onde 10mil assinaturas estão na meta do grupo para serem apresentadas ao Governador Agnelo Queiroz a fim de que possa se tornar, caso queira, o primeiro a virar a mesa e fazer essa história dos anos 80 virar museu, ao mesmo tempo em que passe a fazer política cultural que tenha sentido e seja honesta. Caso contrário, Agnelo terminará o governo fazendo parte do time que manteve essa vergonha do vício na política cultural do DF que trata do Rock Brasília, na fileira onde se encontram os governadores anteriores, Roriz, Arruda, Rosso e Maria Abadia. Nos próximos releases o baixista da Rock Brasília será visitado. Por Gil Camilo

domingo, 16 de março de 2014

ROGERIO AGUAS - RELEASE BIOGRÁFICO

(Importante destacar que nosso entrevistado prefere escrever seu nome sem acentos. Portanto, manterei a digitação Rogerio Aguas, vocal e guitarra da banda Rock Brasília, dessa forma em toda a matéria) A Rock Brasília Band vai publicar o release de cada componente do grupo. Rogerio Aguas é o primeiro a ser bisbilhotado pelo blog. Para início de conversa é importante citar a matéria do Jornal de Brasília, 1982, resgatada por Mário Pazcheco em sua obra 10Mil dias de Rock. Nesta há uma foto onde Aguas aparece ao lado de Pazcheco, Sydnei e Ismael por ocasião do segundo aniversário da morte de Jonh Lennon (foto da matéria abaixo), época em que Aguas fazia rock com essa trupe do Guará (cidade satélite do DF). Pouco tempo depois Aguas forma uma banda de rock chamada Calypsu (isso mesmo, com U no final e anos antes da banda baiana Calypso) com o saudoso Dagoberto (futuro Trapos e Farrapos), Edvaldo Galo (do Artigo 153) e Cléber da 15. O grupo ensaiava ao mesmo tempo em que se apresentava na garagem da casa do Rogerio, na QE 15, do Guará II. O público de jovens da Quadra ia p´ra lá, assistia e apoiava. Em meados de 1983 aconteceu a única apresentação séria da banda, no auditório do colégio Centrão, daquela mesma satélite. Em seguida o grupo se dissolveu e Aguas passou a participar de bandas gospels (formadas na sede da Igreja Batista Filadélfia)no período entre 1984-1992. Destacam-se os trabalhos feitos pelos grupos: Jovens Livres de Brasília (formação principal: Aguas, Mozart, Mathias, Héber Arcanjo e Fred); Grupo Canto Livre: Gennerson Góes, Aguas, Mathias, Héber Arcanjo e Iran; finalmente, o Livre Arbítrio (1993-95), tendo esta banda projeção nacional, liderada por André Geléia, gravado na poderosa Gospel Records (de Estevam Hernandez) e performances nos grandes shows promovidos por Estevam, a exemplo dos espetáculos em São Paulo (SOS da Vida, no estádio do Pacaembu e com direito a clips semanais em cadeia nacional, veiculados pela então Rede Manchete). Depois de sair do Livre, em 1995, Aguas promove uma banda de blues, a Stratosfera Blues Band, onde Osvanir e Sames Blues formavam com Aguas o eixo fixo do grupo. Apresentações no DF e entorno, sempre com muito público, os blues brothers desempenharam suas performances até Aguas unir-se a Loro Jones, por ocasião que este fizera show em mesmo espaço que os Stratosferas (no Teatro dos Bancários), quando Loro estava de folga da agenda da banda que liderava, Capital Inicial. Jerusa, irmão de Loro, foi o principal responsável pela promoção daquele show, em dezembro de 2001. No ano seguinte Aguas seria convidado por Loro a formar sua primeira banda pós-Capital, a Palavrão, que logo passaria por diversos outros nomes. Essa parceria entre Aguas e Loro duraria mais de uma década. Em 2008 Aguas finaliza gravação da obra Rock Solidário é Rock Mesmo (foto abaixo), onde aglutinara nobre e respeitado time de artistas, intitulado de Multiverso Paralelo. Dentre outros, Rogerio Aguas, Loro Jones e Murilo Lima (ambos ex-integrantes do Capital Inicial), Giuliano e Carmem Manfredini (filho e irmã de Renato Russo), Alex Podrão (Detrito Federal) e Marcio Baldone (Gospel) emplacaram a obra que levou pela primeira vez os Manfredinis a estúdio profissional de gravação (óbvio que Renato Manfredini Jr., Renato Russo, não estava nessa conta! Mas foi a ele e a seu pai, Renato Manfredini, que esse célebre álbum fôra dedicado). Em respeito ao release desses nomes e de uma demo promovida por Aguas, Roger Waters, do Pink Floyd, autorizou a publicação de Another Brick in the Wall, part II, com arranjos covers e especiais (são duas tracks) e isso quase no mesmo período em que o inglês e ex-líder do Pink negou ao comediante Falcão gravar a mesma obra sob a direção da multinacional, Rádio Transamérica. Prosseguindo no universo musical, Aguas registra tudo e lança o curta Rock Solidário é Rock Mesmo, o Filme, onde todos os documentos dos bastidores das gravações daquele histórico álbum foram exibidos no 42. Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Nesta ocasião, Magu Cartabranca (apresentador de TV e ex-integrante da banda Sepultura) passa a promover o Multiverso e, finalmente, junta-se a Aguas e Loro em ensaios, clips e gravação do curta Cavaleiro do Além, dirigido pelo próprio trio e que também fôra exibido no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, ed. 44. A banda Rock Brasília surge no cenário após Aguas e Loro apresentarem duas edições do programa de Rock, exibido em TV a Cabo da Net, o Left N Right (2012 e 2013 - Flávio Venturini, RPM, Capital Inicial, Xangai e outros foram entrevistados pelos rockers). Nesse período eles ainda se apresentaram na casa Country Rock, no Guará (produção de Solo Beethoven), enquanto Left N Right Rock Band, e no Gate´s Pub, onde Henrique Inácio produziu o show. Ao término dessa fase, Aguas inicia série de gravações de tudo que produzira em 11 anos de rock com Loro e, mais posteriormente, Magu. Aguas afirma que a Banda Rock Brasília lançará sua primeira obra ainda este ano, pois, está em fase de masterização do CD. Esse músico destaca também que a principal função da banda onde defende vocais e guitarra é o resgate do Rock Brasília da atualidade. Promove para tanto o abaixo-assinado do rock, que persegue 10mil assinaturas para serem levadas ao Governador Agnelo Queiroz a fim do mesmo implantar a política pública de revitalização desse estilo que perfaz o único folclore da jovem cidade de Brasília, outrora considerada Capital do Rock. Aguas aponta mais uma vez que o problema de tudo isso é o fato de todos os governadores pós anos 80 terem investido pesado em verbas públicas na mesma velha e repetida história: os anos 80, chamada atualmente de Era de Ouro. E haja ouro nisso, diz Aguas, pois, enquanto meia dúzia de bandas, escritores, cineastas etc. recebem apoios milionários para contar, requentar e recontar a mesma coisa, as bandas que tentam viver do atual rock made in Brasília ficam a ver navios. Aguas considera as apresentações da Rock Brasília verdadeiro manifesto. No próximo Release Especial Magu Cartabranca será o entrevistado. por Gil Camilo Segue foto da capa da obra Rock Solidário é Rock Mesmo (citada no texto acima) E-D Giuliano Manfredini (filho de Renato Russo) e Rogerio Aguas, Marcio Baldone, Carmem e Giuliano Manfredini, Murilo Lima, Loro Jones e Rogerio Aguas. (Matéria do Jornal de Brasília - 1982 - E D: Rogerio, Ismael, Mário e Sidney)

domingo, 9 de março de 2014

10MIL DIAS DE ROCK - LIVRO DE MÁRIO PAZCHECO - É REFERÊNCIA HISTÓRICA OBRIGATÓRIA DO ROCK MADE IN DF

Mário Pazcheco, paulistano radicado em Brasília desde sempre, promoveu do Próprio Bolso (sêlo e realidade) a publicação, veiculação e promoção do livro de sua autoria, 10mil dias de Rock. E bota rock nisso! A banda Rock Brasília tocou em sua residência, intitulada por Pazcheco de Embaixada da Contra-Cultura, participando dessa e de outras formas na promoção dessa obra de referência bibliográfica da história do rock do DF. Quem não conhece de perto o que rola na imprensa oficial de Brasília pode não ter nenhuma noção da importância dessa iniciativa de Pazcheco. Mas quem está fazendo cultura, especialmente Rock Brasíilia, sabe do que estamos falando. Leia as matérias desse blog e tenha noção você também. Rápida e resumidamente dará para perceber que existem dois lados desse tal de Rock Brasília - o Lado A e o Lado B. Para se ter uma idéia, a banda responsável por este blog (que vem denunciando tal realidade e assim começa a incomodar os que se acham donos do rock produzido em Brasília) teve seu nome vetado na divulgação do jornal Correio Braziliense - CB. Isso mesmo. Na matéria que Mário Pazcheco concedeu ao CB e foi veiculada no último dia 7, havia uma chamada para o show de lançamento de sua obra. Quatro bandas tocariam (e tocaram). A divulgação estava correta quanto ao nome das bandas nas redes sociais, blogs e sites. A Rock Brasília, todavia, não entrou na divulgação do Correio! Para a banda duas coisas podem ter acontecido: erro ou veto. Se erro, absolutamente escusável. Se veto, merece todo o repúdio das bandas de rock do DF da atualidade, pois, confirmará o que temos denunciado. Basta a redação do CB entrar em contato conosco e esclarecer a questão para considerarmos qualquer das posições e até mesmo retirar essa nota do ar. Aguardammos qualquer contato. No mais, a luta continua e nossa banda apóia toda a corajosa iniciativa de Pazcheco, porque esse rocker veterano não fez distinção entre Lado A ou B, Era de Ouro ou de Vacas Magras respectivamente e publicou a história da forma como tem que ser contada: com verdade e desinteresses. Pazcheco, For Those About the Rock, We Salute You!

A BANDA ROCK BRASÍLIA CONFIRMA PRESENÇA NO TRADICIONAL PROJETO CANTA GAVIÃO (COM CIDA CARVALHO) - O ABAIXO ASSINADO DO ROCK MADE IN DF VAI JUNTO!

A Rock Brasília estará apresentando sua live performance no próximo 22 de março, sábado, onde a festa começará às 17h na satélite do Cruzeiro (leia foto-panfleto). O horário da Rock Brasília se apresentar ainda será informado pela gerência de cultura daquela RA. Dessa vez o Canta Gavião estará sob direção de Cida Carvalho, a maior promoter do Rock made in Brasília da atualidade, quando a questão se trata de fazer pra valer e do próprio bolso. Promoters chapa-branca não contam, obviamente, pois, fazer graça com chapéu alheio é fácil. O chapéu alheio aqui, pra quem não entendeu direito, é a grana pública. Cida faz do próprio bolso, com a colaboração das genuínas bandas de rock puro sangue e poucos patrocinadores que desejam ver Brasília tornar-se, de fato, Capital do Rock. Sem era de ouro nenhuma, obviamente. O abaixo assinado vai tocar na Capital nesse dia-noite, minha prima já está lá e é por isso que eu também vou, com direito a assinar essa bagaça e ver esse Rock de Brasília contemporâneo rolar!

domingo, 23 de fevereiro de 2014

CIDA CARVALHO - A MAIOR PROMOTER DO ROCK BRASÍLIA DA ATUALIDADE

Enquanto a discussão acerca do desabandono das bandas de rock do DF pelo Governo e em detrimento de anos de investimento público em torno da mesma história do rock da capital dos anos 80, Cida Carvalho (produtora de rock) prefere dizer que o Sarau Psicodélico por ela promovido não tem lado! Eta mulher porreta! Todavia esse negócio de não ter lado não funciona se o assunto envolve rock n roll. Mesmo quando o rock não escolhe lado as circunstâncias a seu redor tomam a decisão por si mesma: no mínimo é tratado com discriminação e aí o bicho pega, pois, assim estará fatalmente fadado a se acomodar do lado dos discriminados. E nesse sentido, Cida, não tem jeito, ainda que tais discriminados muitas vezes não percebam que o são. Isto não muda em nada a realidade de se estar segregado. E a razão desse discurso panfletário é a tal discussão sobre o Rock Brasília Lado B, apontado pela banda que leva o nome desse blog como sendo o lado discriminado pelas políticas públicas de todos os Governos pós 80. Nenhum tratou os rockers contemporâneos com seriedade. E isso é fácil de entender, vez que o que contou e conta para os detentores dos cofres públicos é a tal história dos anos 80, quando menos de meia dúzia de bandas originadas no DF correram para São Paulo e Rio para fazerem sucesso e lograram êxito. Porém nunca mais se radicaram na cidade. Todavia, tornaram-se ironicamente bandas caras com presença garantida em todas as festas oficiais do GDF desde então. E o resto estamos cansados de saber: a era de ouro foi estabelecida nesse contexto que chamamos Lado A do Rock Brasília. O Lado B está na UTI e promovemos ( a banda deste blog) abaixo assinado nas ruas do DF para provocar as devidas mudanças: que o Lado A dessa bagaça vire Museu, com todas as pompas e o devido reconhecimento, enquanto o Lado B vire turismo com o incentivo das políticas culturais públicas voltadas para tanto. O retorno será garantido e acontecerá com Brasília o que acontece com a cultura dos estados da Bahia, de Pernambuco, do Rio de Janeiro etc. Por essas e muitas outras, grande promoter Cida Carvalho, continue nas ruas, nos guetos, nas praças, nos teatros de grande e pequeno porte, porque o Sarau não pode parar! Ele faz com que a realidade dos músicos do rock n roll made in DF seja vista, analisada, encarada e levada a sério, graças a você e poucos outros que tem coragem de fazer o rock n roll rolar, ainda que este esteja na U.T.I.! Você valoriza e muito as bandas alternativas e as produções independentes e todas essas forças juntas farão incontestavelmente o virar da mesa. Por Rogerio Aguas.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

ROCK BRASÍLIA - LADO ´B´ VAI SAIR DO ESTADO DE COMA. ASSINE O ABAIXO ASSINADO DO ROCK N ROLL

A banda Rock Brasília, antiga Look Brasília, está nas ruas da cidade com abaixo assinado para colher 10mil assinaturas e levá-las ao Governador do DF, Agnelo Queiroz. Para entender a inciativa do guitarrista Rogerio Aguas e seus colegas de banda, Fábio Cerqueira, Magu Cartabranca e Maicon basta entender o seguinte: existem duas realidades a respeito do que é chamado na Capital da República de Rock Brasília. A primeira é concernente às bandas que fizeram sucesso nos anos 80, incluindo aí o maior ícone dessa era, Renato Manfredini Jr, O Renato Russo. Os rockeiros reclamam que o Governo do Distrito Federal - GDF, em todas as suas nuances e com seus respectivos governadores (Joaquim Roriz, Cristovam Buarque, José Roberto Arruda e o atual Agnelo Queiroz)investiram pesado em shows, cachets, estruturas e publicidade que aparecem a cada ano no calendário oficial. Projetos milionários são executados para contar, recontar e requentar a mesma história: os anos 80! E a segunda realidade surge em detrimento desta: as bandas de rock que seguiram seus destinos pós anos 80 literalmente se ferraram no que diz respeito a apoio de verba dessa desequilibrada políta pública do GDF. Ou seja, não sobra quase nada para incentivar, fomentar e garantir a existência do Rock Brasília - lado B. Quiçá o GDF seguisse o exemplo das políticas públicas do estado da Bahia, do Rio de Janeiro, de Pernambuco, pois, nesses estados respectivamente o axé, o samba e o frevo tem fomentação direta dos cofres públicos e retorno garantido através do turismo de seus estados. Mas em Brasília, quem faz turismo para conhecer a famigerada Capital do Rock não tem para onde correr. Ora, as bandas que fizeram sucesso e ainda o fazem nesse eterno contesto não estão em Brasília! Ah sim, estão por ocasião do aniversário da cidade para levaram seus cachets de ouro, afinal são do Rock Brasília Era de Ouro. Haja ouro! E não pára aí. Sabe-se das questões de superfaturamento de cachets, veja o caso do Amado Batista (R$400mil. 3 vezes a mais do que o cantor cobra Brasil afora) e muitos outros onde a verba pública vai escancaradamene pelo ralo, quer seja brega, axé ou seja rock. O estilo não importa. Todavia, os artistas que necessitam de uma cena turística-cultural forte no DF para manterem-se por seu próprio trabalho, padecem. Em outras palavras, a corrupção levou o Rock Brasília sem lenço, sem documento e muito menos ouro a um estado de coma. Precisa sair dele e com urgência! Por esta razão centenas de bandas de rock da Capital estão se ligando nesse movimento que visa virar a mesa: investimento público sim, na Capital do Rock e na cena do rock da cidade, da atualidade, daqueles que vivem e fazem do DF seu palco permanente. E é por isso que a banda Rock Brasília convoca a população do DF a assinar junto o abaixo assinado do rock n roll made em Brasília para mostrar às autoridades da Capital que a cidade quer virar a página.